A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro encontrou duas cadelas da raça Dachshund, conhecida como "salsicha", e colocou os animais para adoção em divulgação nas redes sociais neste sábado (11). "Como vocês sabem, estou morando de aluguel", afirmou na publicação.
Michelle disse que já tem seis pets e que não poderia adotar novos bichos. "Meu coração dói de não poder ficar com elas", frisou.
A ex-primeira-dama detalhou que tem três cães adotivos, um deles idoso e cego dos dois olhos. Ela disse que as cadelas que encontrou na estrada são muito "fofinhas e carinhosas". "Precisamos de um lar que possa dar muito amor e proteção a elas", escreveu.
Imagem de Michelle
Michelle é atuante no Instagram, onde divulgou as cadelas para adoção e se comunica com os seguidores. A estratégia de projetar a ex-primeira-dama politicamente, contudo, foi freada pelo PL.
Isso aconteceu após o Estadão revelar que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente ao País um conjunto de joias avaliado em R$ 16,5 milhões.
As joias eram um presente do regime da Arábia Saudita para Bolsonaro e Michelle e foram apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
O partido de Michelle, depois do caso das joias, teve de cancelar um evento do 8 de março em que Michelle tomaria posse como presidente do PL Mulher.
O salário do cargo é de R$ 33,7 mil. A mulher de Bolsonaro já despacha na sede da sigla e está montando sua equipe.
O Estadão também mostrou que o partido deve pagar um salário de R$ 39 mil ao ex-presidente, além de reservar um gabinete para Bolsonaro na sede do PL em Brasília. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde o fim do ano passado, antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
Antes da revelação do caso da joias, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) havia anunciado nas redes sociais que o pai retornaria ao Brasil no próximo dia 15, mas recuou e apagou a mensagem pouco tempo depois. Ainda não há data certa para a volta do ex-presidente.