O governador Elmano de Freitas (PT) afirmou que o Ceará "está compromissado com o piso da enfermagem", mas que ainda aguarda as definições, em Brasília, sobre as fontes de financiamento para o pagamento.
Grupo de trabalho formado por técnicos do Ministério da Saúde, por representantes da enfermagem e pelos deputados Mauro Filho (PDT-CE) e Alice Portugal (PCdoB-BA) deve elaborar a minuta de uma Medida Provisória tratando sobre o tema, que deve ser entregue ainda nesta semana ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Nós defendemos que seja feita a implementação do piso. É uma conquista muito importante para as categorias que estão atendidas pelo piso. Nós vamos agora aguardar o Presidente da República, que deve lançar uma Medida Provisória", garantiu Elmano de Freitas.
A declaração foi feita na manhã desta terça-feira (31) durante entrega de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) para municípios cearenses.
Prioridade no legislativo
Ainda nesta semana, o governador Elmano deve participar de duas solenidades no Poder Legislativo. Nesta quarta-feira (1º), ele deve estar em Brasília para acompanhar a posse do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), no Senado Federal.
O ex-governador do Ceará deve ser exonerado da pasta da Educação para tomar posse como senador e, na sequência, pedir licença do cargo. Quem assume é a primeira suplente, Augusta Brito (PT).
Já na quinta-feira, Elmano deve participar da abertura dos trabalhos legislativos na Assembleia Legislativa do Ceará. Na ocasião, ele deve ler a mensagem governamental.
Contudo, ficou para a próxima semana o envio da reforma administrativa do Governo do Estado para análise dos novos deputados estaduais.
"Nós vamos ter uma reunião no sábado para fazer o detalhamento final. Na segunda-feira, eu envio pra Assembleia a mensagem da reforma administrativa", afirmou, nesta terça-feira.
Foram anunciados 32 secretários estaduais por Elmano de Freitas, ainda durante a transição governamental. Ele informou que não deve ter aumento de cargos para as novas secretarias, e sim uma readequação daqueles já existentes na estrutura do governo estadual.