O candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB) à Prefeitura de Fortaleza, Chico Malta, detalhou, nesta sexta-feira (20), quais serão os próximos passos da sua incursão na corrida eleitoral com a proximidade do primeiro turno das eleições municipais. À imprensa, ele falou que sua campanha está “em crescimento” e que o esforço agora deve se concentrar no contato direto com o eleitorado.
“A nossa campanha é uma campanha em crescimento, que está sendo feita com muita alegria, muita disposição e muita militância”, destacou o postulante, que indicou esse fator como um reforço, já que não possui tempo na propaganda eleitoral gratuita e que, segundo ele, não recebeu nenhuma quantia do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).
Quando falou com o Diário do Nordeste, Chico Malta participava de uma roda de conversa promovida pelo Fórum Cearense da Luta Antimanicomial, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), no bairro Benfica. Ao que revelou o prefeiturável, participações em ações desse tipo serão intensificadas. “Nessa reta final, é o corpo a corpo, é o diálogo, é começar às 5 horas da manhã e terminar às 11 horas da noite, dialogando com o povo e tentando mostrar a importância da proposta dos comunistas”, declarou.
O político salientou que as prioridades da sua campanha “são no sentido de intensificar a agitação e propaganda” em torno do seu número na urna. À reportagem, ele também pontuou que o seu nome estará nas urnas, apesar do indeferimento da sua candidatura pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). “As pessoas podem votar com tranquilidade, que o nosso nome está na urna, embora tenha havido muitas discussões sobre a questão do indeferimento ou não da nossa candidatura, mas o nosso nome estará na urna e as pessoas poderão votar no 21”, concluiu.
Questionado, Malta falou que defende a criação de um Conselho Popular de Saúde e o fortalecimento da rede de atenção à saúde mental. “Isso significa dizer que nós temos que fortalecer a Rede Básica de Saúde, porque o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) não pode ser a porta de entrada para aquelas pessoas com sofrimento mental, mas sim a Unidade Básica de Saúde (UBS)”, argumentou, acrescentando que planeja, se eleito, oferecer instrumentos de identificação de pessoas com sofrimento psíquico nos domicílios — com o apoio de Equipes de Saúde da Família — e um serviço específico para o trabalhador.