Ainda sem definição de vice, Ciro vai oficializar candidatura à presidência no dia 23 de julho

Cearense esteve em Salvador neste final de semana para as comemorações da independência da Bahia

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) confirmou para o próximo dia 23 de julho a oficialização da candidatura para a presidência da República. Na data será realizada a convenção nacional do PDT, segundo informou o pedetista durante visita a Salvador para as comemorações da independência da Bahia.

O pré-candidato chegou na capital baiana ainda na sexta-feira (1°), véspera das comemorações pela independência da Bahia, dia 2 de julho, que reuniu os pré-candidatos a presidente no Estado.

Durante coletiva de imprensa, o cearense informou ainda que as tratativas para escolher o candidato a vice da chapa foram iniciadas em julho e podem se estender até o dia 5 de agosto - último dia para as definições partidárias, segundo a legislação eleitoral. 

Durante a visita ao estado nordestino, Ciro evitou fazer comentários a respeito da sucessão estadual no Ceará. Ele se limitou apenas a dizer que não sabe se PT e PDT marcharão juntos nas eleições do Estado, mas que "não aceitará imposição de fora para dentro". 

Durante a visita, Ciro falou sobre eventual apoio do PDT ao pré-candidato a governador da Bahia e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), e disse ser favorável ao pré-candidato. Indagado sobre o fato de que, neste caso, terá que dividir o palanque com outros pré-candidatos, disse que palanque "é coisa do século 19, do século 20”. 

"Não há força capaz de, fazendo entendimento nacional, replicá-lo de forma harmônica e homogênea nos Estados. Não aconteceu ou acontecerá pelas especificidades", disse. No Ceará, o União Brasil é o partido do pré-candidato ao Governo pela oposição, Capitão Wagner. 

Sobre a relação com o PT, eledisse ainda que, atualmente, o PDT tem mais candidatos a governador que o PT.

"O Lula é muito notório, muito poderoso, mas em matéria de chão, o PT perdeu as eleições em todas as grandes cidades brasileiras, em todas as capitais, nas eleições passadas que aconteceram há um ano atrás, vamos ver o que vai acontecer. (...) No Ceará nós temos essa mesma dificuldade", completou.