A candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República, Manuela D'Ávila (PCdoB), criticou o adversário Jair Bolsonaro (PLS), a quem chamou de "homem covarde" por ter ficado de fora dos debates. Manuela votou na manhã deste domingo em um colégio no bairro Petrópolis, zona norte de Porto Alegre. Ela estava acompanhada de sua mãe e de políticos do PT e do PCdoB gaúchos. Em sua chegada, ela foi recebida com flores por um grupo de apoiadores.
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"É um homem covarde, que se ausentou dos debates, não valorizou os pactos do nosso País, um homem que não consegue conviver com as críticas, que não consegue conviver com o pensamento diferente, que nos últimos dias já disse que quem discorda dele se prepare ou para a prisão ou para o exílio", afirmou Manuela, em entrevista à imprensa.
Após rápida votação, a candidata agradeceu a presença dos jornalistas e mostrou confiança na vitória neste segundo turno das eleições 2018. "Tenho a convicção de que as milhares de pessoas que foram às ruas de forma voluntária se engajar na nossa campanha, em defesa da democracia e da liberdade, produziram a maior virada da história das eleições do Brasil", disse.
Manuela D'Ávila passa a manhã em Porto Alegre com a família e viaja às 13h para São Paulo, onde acompanha a apuração dos votos.
Haddad
Apoiadores do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, distribuem rosas vermelhas e brancas nas proximidades da Brazilian International School, em Indianópolis, na zona sul de São Paulo. O local é o colégio eleitoral do petista, que deve chegar para votar por volta das 10h.
"É para simbolizar a paz na hora de votar", explicou a advogada Ana Amélia, enquanto entregava flores a apoiadores. Ela afirmou que o ato não é vinculado à campanha.
Entre as pessoas que ajudam a organizar o ato é a professora Ana Bock, candidata derrotada a vice-governadora na chapa de Luiz Marinho (PT).
Os apoiadores utilizam broches, camisetas e bandeiras em apoio ao petista. Quando o grupo começou a gritar palavras de ordem favoráveis a Haddad, moradores do prédio em frente à escola começaram a bater panelas nas sacadas.