Marcelo Queiroga, indicado para o Ministério da Saúde e atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, afirmou nesta terça-feira (16) que dará continuidade ao trabalho de Eduardo Pazuello e garantiu que a política de enfrentamento à Covid-19 no País "é do governo Bolsonaro e não do ministro da Saúde".
O presidente Jair Bolsonaro anunciou troca de ministros, que será a terceira durante a pandemia, na noite de sexta-feira (15), após reunião com Queiroga.
"A conversa foi excelente, já conhecia há alguns anos, então não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias. Tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento em tudo que o Pazuello fez até hoje", disse o presidente.
Queiroga afirmou, em reunião com a com a cúpula do Ministério da Saúde para discutir a transição do comando da pasta, que "O ministro Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a este trabalho para conseguirmos vencer esta crise na saúde pública".
"Não vim para avaliar gestão Pazuello, vim para trabalhar pelo Brasil", completou. O médico deve substituir o atual ministro da Saúde na chefia da pasta após Pazuello sofrer entraves na campanha de vacinação.
O general colocou em prática temas defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, como a recomendação de medicamentos sem eficácia comprovada. Pazuello, é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de conduta omissiva na crise por falta de oxigênio na rede municipal de saúde de Manaus.
Queiroga reforçou também a necessidade de união nacional e de desenvolvimento de um plano para o combate contra a Covid-19.
Segundo ele, sua nomeação depende de publicação em Diário Oficial da União (DOU) e de determinações do presidente Jair Bolsonaro, o qual "está muito preocupado com a situação da pandemia no País", disse.