O jogo em Goiás bem que chegou a merecer uma página em branco, pela falta de futebol de Ceará e Atlético, no primeiro tempo.
O time da casa, machucado pelos péssimos resultados, povoou o meio-campo e sonhou explorar os espaços, nas costas da zaga alvinegra, com Ferrareis e Éverton, pelos lados, e Iúri, mais à frente.
Depois que Cléber, numa cabeçada que Jean defendeu, teve para o Ceará a única chance real na primeira fase, Ferrareis parou numa grande defesa de Fernando Prass.
Se o Atlético era inofensivo, o time de Guto Ferreira, mesmo marcando alto, não engrenou bem suas manobras do meio-campo para frente.
Veja análise do comentarista Wilton Bezerra
O arrastado jogo do primeiro tempo, que mereceu o 0 X 0, se transferiu para a segunda etapa, e só melhorou quando o time da casa se animou em ousar.
De novo, Prass evitou que Marlon, meio-campista atleticano, abrisse a contagem, no comecinho da segunda etapa.
Cléber, representante da mais forte jogada do Ceará, cabeceou no gol numa das poucas jogadas de Leandro Carvalho.
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E, ao tentar sair para o jogo mais ofensivo, o Atlético provou do veneno que ele preparou para o Ceará: um gol, no contra-ataque, através de Vinicius.
Com as entradas de Janderson e Chico (ex-Ceará), os atleticanos atacaram, com vigor, usando as reservas de energia que lhe restaram.
Fernando Prass asustou-se, com uma bola da trave, de Chico e foi obrigado, mais uma vez, a impedir que Marlon marcasse, empatando a partida.
Com Marlon expulso aos 31 minutos, ainda assim,o Atlético não entregou a rapadura, até que Lima, o “Soninho” aproveitasse uma lambança de Gilvan, aos 50 minutos, para fechar os 2 x 0.
Para lá de importante, vencer, sem tomar, gols e melhorar posição na classificação.