Fortaleza X Botafogo: um jogo daqueles de estragar qualquer domingo

Confira a análise do comentarista Wilton Bezerra

O jogo Fortaleza 0 x 0 Botafogo foi uma dessas coisas capazes de estragar qualquer fim de domingo.
Francamente, foram mais de 90 minutos de coisa nenhuma. O tricolor de Rogério Ceni foi um time de “perdidos na noite”, totalmente distante de sua forma original de jogar.

Tenta encontrar-se num jogo cadenciado (que não é sua) e acaba mergulhando numa lentidão irritante, bem longe de suas verdadeiras características.

Até nas modificações, o Ceni erra a mão. Osvaldo era o melhor dos piores e não merecia sair, e Carlinhos fazia a única jogada de apoio, pelo lado esquerdo, quando foi substituído por Bruno Melo.

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Taticamente, o Fortaleza é desprovido de marcação alta, mesmo porque já não sustenta a bola sob o seu domínio, com a segurança que já teve.

As soluções individuais sumiram, como por encanto, e Romarinho é o emblema maior desta queda.
O que é isso, Fortaleza?

O alvinegro carioca se mostrou uma equipe satisfeita com a vida, fazendo girar mais a bola e, com isso, encerrando o repertório.

No segundo tempo, quando se imaginava que o fôlego botafoguense tinha chegado ao fim, aprontou uns três contra-ataques sem final feliz.

Os senhores já ouviram falar de “meiúca”, num time de futebol? É o jogador que nem é atacante de chegar na área, nem, tampouco, um meia com capacidade de resolver as coisas.

Pois o alvinegro é cheio de “meiúcas”, e mais um risível centroavante Babi, que veste a camisa que um dia foi de Paulo Valentim e Quarentinha.

Quero louvar o esforço de companheiros que conseguiram extrair algo de positivo desse jogo.
Eu tentei e não consegui.

Desisti cedo.