Tom Barros

 
 
 
 

O dia seguinte

 

Fecharam-se as cortinas. Encerrado o espetáculo, torcida brasileira. Assim como diria o saudoso narrador Fiori Gigliotti e como diz ainda hoje o querido narrador Gomes Farias. Campeonato Brasileiro acabou ontem. Poucos motivos para sorrir e muitos motivos para chorar. Para sorrir mesmo só o Cruzeiro, bicampeão seguido. Manteve praticamente todo o grupo campeão do ano passado e conseguiu repetir o feito sob o comando seguro de Marcelo Oliveira. Ótimo dia seguinte para quem cumpriu muito bem a missão. O Cruzeiro foi campeão porque seguiu o planejamento. O Cruzeiro foi campeão porque fez no tempo devido as correções de rumo. E chegou com folga, muita folga, tal como fizera em 2013. Ganhou, com justiça e por antecipação, o título nacional.

 

Jogos dos títulos

Na vitória (1 x 3) sobre o Vitória no Barradão, em 2013, que definiu o título antecipado, o Cruzeiro teve em campo Fábio, Mayke, Leo, Egídio, Lucas Silva, Ricardo Goulart, Júlio Baptista e William. Esses mesmos nove atletas também atuaram na vitória (2 x 1) sobre o Goiás, que definiu o título da Séria A 2014. O técnico dos dois títulos foi Marcelo Oliveira. 

 

Sequência

O êxito cruzeirense está na manutenção da política coerente, que procura evitar, o máximo possível, as mudanças desnecessárias. Observem que só pequenas alterações sofreu a equipe. A base foi mantida. Diferente da maioria que, a cada três ou quatro derrotas seguidas, logo demite o treinador. Marcelo Oliveira quer ir buscar agora o terceiro título nacional consecutivo.

Recordando

 

Foto batida, creio, na década de 1960. Cid Saboia de Carvalho, um ícone da radiofonia e do jornalismo cearenses. Professor de Direito e de Comunicação. Senador da República. Um nome edificado sob os alicerces da decência, da cultura, do respeito humano, da dignidade e da competência. Cid deu um baile na palestra proferida quando da 14ª Convenção Estadual da Acert, dias 4 e 5 passados. Foto copiada do arquivo do Nirez. 

 

Selecionadas

Seleção Brasileira encerra 2014 (100º ano de sua existência) estatisticamente bem: 16 jogos, 12 vitórias, dois empates, duas derrotas. No percurso, dois revezes: 7 a 1 para a Alemanha e 3 x 0 para a Holanda. Só o 4° lugar na Copa. Busca recuperar seu prestígio, fato já iniciado na nova fase Dunga com seis vitórias seguidas. (Dados de Airton Fontenele).

 

Especulações

Nestes tempos de recesso dos clubes, abre-se farto espaço para especulações. Campo fértil também e não raro para fofocas mil. Hora, pois, de ter muito cuidado para não escorregar nas armadilhas de notícias plantadas. Melhor oferecer análise tardia, mas segura sobre fato concreto do que às pressas opinar sobre devaneios descabidos. 

 

Time grande

O conceito emitido pelo presidente do Ceará, Evandro Leitão, merece reflexão. Para ele, um time para ser verdadeiramente grande, tem de ter pelo um título de campeão nacional Série A ou da Copa do Brasil. Lembrou que o Bahia tem e o Sport/PE também tem. “Muita gente pode até não concordar, mas é o juízo de valor que faço no atual cenário”, explicou. 

 

Laços de ternura. Sábado passado, notei a emoção do narrador Gomes Farias. Na Igrejinha de São Pedro, vi entrar formosa e bela a Jéssica, filha do Gomes e da Nise. Jéssica, que vi criança nos corredores da Verdinha, levou a meiguice e o encanto para o rosto de mulher. Mulher que recebeu como marido, Philipe, filho do Luiz Augusto e da Sheily. Um ato solene, que não perdeu a singeleza porque grandioso e simples. Simples como o coração da Jéssica, agora já senhora, mas com jeito de menina ainda.