A um passo da fase final
Ceará e Guarany/S abriram grande vantagem para o jogo de volta. O alvinegro, com méritos, ganhou fácil do Fortaleza (3 a 0). E o Guarany, pelo mesmo placar, engoliu o Icasa. Sobre o jogo no PV, a superioridade alvinegra ficou evidenciada até nas poucas oportunidades criadas pelo Leão. Fernando Henrique quase não foi incomodado. O Ceará foi mais lúcido com Ricardinho, Mota e Magno Alves. O tricolor pecou pela afobação que obrigou Hélio dos Anjos a mexer em posições que certamente não mexeria. Caso de Esley, pendurado. Agora é esperar pelo segundo round.
Dia dos zagueiros
No PV, Rafael Vaz. Notável apresentação. Fez o gol tranquilizador (2 x 0). Na fase classificatória também marcara um gol no Leão. Notável apresentação.
Taí o motivo de tantos times interessados no concurso dele.
Recordando
Num evento recente, o reencontro de dois goleiros que brilharam nas décadas de 1950 e 1960. A partir da esquerda: Rominho e Pedrinho Simões. Detalhes: Rominho foi campeão cearense pelo Fortaleza. Pedro Simões foi campeão cearense pelo Gentilândia (1956) e pelo Fortaleza. Pedrinho Simões foi também vice-campeão da Taça Brasil pelo Fortaleza em 1960. (Foto enviada por Cristiano Santos, do Memofut).
Obrigado a mudar
Everton, do Fortaleza, deu a bola para o primeiro gol do Ceará. A torcida não o perdoou e passou e pegar-lhe pelo pé. Desestabilizou. Hélio teve de tirá-lo no intervalo. Esley, amarelado e afobado, pedia o vermelho. Hélio teve de mudar também. Que coisa!
Diferença
Leandro Campos foi mais feliz quando fez entrar Rafael Cruz, Luís Henrique e Pingo, que corresponderam. Eric estava pendurado. Já Jefferson, Júnior Caucaia e Edson Santos pouco acrescentaram à produção tricolor.
"Isso prova que não existe problemas entre mim e o Magno como insinuam por aí. Nos damos bem dentro e fora de campo".
Mota
Atacante do Ceará (sobre o passe de Magno)
Outro zagueiro
Júnior Alves, destaque da vitória do Guarany sobre o Icasa (3 a 0). Fez dois gols e teve impecável atuação. Revelou-se esperto como um atacante nos dois lances que definiu. Antecipou-se aos zagueiros do Icasa, numa ação que é mais comum entre os artilheiros.
Apagão do Icasa
O Guarany foi superior ao Icasa em tudo. Exerceu total controle da situação, máxime com Marcinho Guerreiro e Júnior Cearense. O Verdão sentiu os desfalques. Ausência de Naylhor desarrumou a defesa por onde Júnior Alves fez a festa.
O lance
Magno Alves provou mais uma vez a diferença que faz o seu toque de talento. No passe de calcanhar para o gol de Mota, lembrou os grandes momentos do saudoso doutor Sócrates. E no seu gol, a frieza do artilheiro que sabe matar o jogo na hora certa. Bela atuação.
Tranquilidade
De parabéns a Polícia Militar e os demais órgãos que operaram na segurança do clássico. Houve paz, tranquilidade. Na hora em que apertam o cerco, os bandidos desaparecem. Quando a torcida sentir que há segurança, voltará em massa aos estádios.