Matéria-1247452

Mudança de filosofia

A proposta do Ferroviário para 2013 seria, como está sendo, investimento num time jovem, visando a futura colheita. Não estaria, pois, a depender de resultados imediatos. Na fase classificatória deu certo. Foi segundo lugar, tendo ainda Giancarlo como artilheiro. De repente, o desarranjo. Depois da vitória sobre o Guarani (2 x 1), um rosário de fracassos e a demissão do técnico Gilson Maciel. Já são seis derrotas seguidas. Pergunto: a queda de Gilson representa mudança de filosofia ou o fim da proposta inicial de valorizar jovens atletas? Prefiro acreditar que, com Sérgio Alves, a filosofia seguirá inalterada. Se assim não for, o Ferroviário passará a ser a negação de si mesmo.

Missão especial

Com a contratação de Sérgio Alves pelo Ferroviário, entendo que a política não será mudada. Motivo: Sérgio está ligado à formação de valores. Vários jovens atletas que hoje estão no time principal do Ceará foram preparados por Sérgio Alves. Portanto, com Sérgio e Desessards na linha de frente coral, prefiro entender que a filosofia será mantida.

Pontos extras

Horizonte entrou com dois pontos de bonificação no returno. Já foi ultrapassado por Fortaleza, Icasa, Ceará, Guarany/S e Tiradentes, que entraram zerados. Ainda há condições de o time de Roberto Carlos reagir, mas está complicado. De seguro mesmo da boa campanha da primeira fase, somente a vaga na Copa do Brasil.

Alívio total

O Estádio Plácido Castelo vai ganhando a exclusividade dos jogos dos chamados grandes. O PV ficará com times médios e pequenos. O estádio da Gentilândia abrigará apenas eventos menores. E só terá um pouco de visibilidade na Copa das Confederações e na Copa do Mundo, em razão de treinos que, segundo se supõe, ali farão grandes seleções mundiais. Depois disso, um alívio para o bairro Gentilândia. É que as badernas das torcidas organizadas não mais incomodarão os moradores do lugar. Estes penhoradamente agradecem. Amém.

De bem com a vida

Magno Alves reencontrou o caminho do gol. Superou a delicada fase do jejum. Novamente está em paz com a torcida. Espantou todo tipo de pressão. E, já agora, pode curtir na tranquilidade do lar a gravidez de sua mulher, Natália Varela, querida companheira de trabalho na TV Diário. O Magnata está de bem com a vida. Ótimo.

Recordando. Ano 2000. Bechara e Denilson no Fortaleza. Faz 13 anos que essa foto foi batida. Hoje Bechara cuida de um projeto de esportes na prefeitura de Maranguape e está também trabalhando como comentarista esportivo, pois radialista profissional. Não sei onde anda Denilson. (Colaboração de Elcias Ferreira).


Diferente

Quando ingressei no rádio em 1965, emissoras não funcionavam Sexta-Feira Santa. A Uirapuru abria apenas para apresentar a Paixão de Cristo, com o elenco da Rádio Nacional. Fechava depois da peça. Anos depois, as rádios só tocavam música clássica em sinal de reverência. Hoje, tocam tudo, até músicas de duplo sentido. O respeito sumiu.

"O Ricardinho não tem característica de marcação. Eu não devo alterar a forma criativa de ele jogar livre. Tenho que reforçar a marcação com os demais do grupo".

Leandro Campos
Técnico do Ceará