Fortaleza, o reencontro com a esperança

Vitória do Leão. E que vitória! Do tipo que expulsa os demônios e afasta as tensões. O Fortaleza traz de volta a esperança de nova sequência positiva, já nas próximas jornadas. Ontem o time de Ceni foi absoluto. O gol de Wellington Paulista, logo no início, trouxe a confiança. O gol de Yuri César, aos 13 minutos da fase final, a consolidou. E o terceiro gol, também de Yuri, mas com o pezinho de Bruno, fechou a festa. O Fortaleza sempre teve o controle do jogo. As jogadas com Osvaldo eram perigo constante. O Goiás ainda deu sinais de uma reação. Muito mais por momento de desatenção tricolor que por superioridade do anfitrião. Exatamente aí Jefferson, de longa distância, mandou uma bola Felipe Alves aceitou (1 x 3). O Fortaleza ainda recebeu bola na trave, após rebatida de Felipe Alves. Mas o Goiás ficou nisso. Louvável a entrada de Yuri César que fez a diferença. Seu índice de acerto foi significativo. Primeiro o míssil (0 x 2) que deixou atônito o time do Goiás. Depois, como um raio, entrando pelo meio, aniquilou a resistência do adversário. Vitória justa, que devolveu ao Fortaleza o direito de lembrar 2019.

Diferença

O Vasco da Gama a todos tem surpreendido neste início de Série A nacional. Resolveu aproveitar alguns jogadores jovens, que estão correspondendo plenamente. Caso do atacante Tales Magno, de apenas 18 anos de idade. Também está contando com Gabriel Pec, atacante de 20 anos, que tem substituído Vinícius, de 19 anos.

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Ausência

Um dos pontos fortes do Vasco é a subida ao ataque pela direita, com Pikachu e Vinícius. Acontece que os dois estão contundidos e não enfrentam o Ceará logo mais. No jogo anterior, vitória sobre o São Paulo (2 x 1) em São Januário, jogaram Caio Tenório e Gabiel Pec. O técnico Ramon Menezes está apostando na renovação.

Cuidado

A atenção da defesa do Ceará deve ser redobrada hoje. E ficar atenta à movimentação de dois jogadores do Vasco: o argentino Germán Cano e o meia Felipe Bastos. Detalhe: Bastos é exímio batedor de faltas de média distância. E Cano, como diz o narrador Luís Roberto, da Rede Globo, só precisa de uma bola. Muita atenção nesses dois.

O Ceará tem defesa vulnerável? Os números mostram que sim. Mas há ressalvas: o gol de pênalti, do Sport Recife, na estreia, foi arranjado pela arbitragem. E o primeiro gol do Atlético/MG, também de pênalti, não foi falha coletiva da defesa, mas sim, uma precipitação individual.

O setor criativo do Ceará, desde que Vina se contundiu, perdeu qualidade. Não sei a razão pela qual Ricardinho não vem sendo utilizado por Guto que tem cinco substituições por jogo. Desta vez , Clebão vai de início. Foi um erro deixá-lo um tempo no banco em Minas Gerais.