Ritmo normal
Hoje Fortaleza x Quixadá. Na estreia, no Abilhão, a vitória tricolor sobre o Quixinha foi difícil, apesar do placar de 3 a 1. Alegaram que o gramado era tão ondulado quanto um tobogã. É verdade. Mas hoje, no Pici, não haverá pretexto. O campo é bom e nele o Leão treina todos os dias. Tudo para Edinho, Walfrido, Robert, Marcelinho Paraíba e companhia retomarem o desfile que vinham dando até antes do empate com o Horizonte, onde o time jogou mal e mostrou irritação inconcebível ante as adversidades impostas pelo Galo. Cabe hoje ao tricolor provar que pode retomar o ritmo normal, mas sem esquecer que o Quixadá já ofereceu forte resistência no jogo de ida.
Comentarista. A bela Carolina Romanholi, que faz o maior sucesso como auxiliar de arbitragem (Aspirante FIFA), tem tudo para no futuro ser a primeira comentarista de arbitragem da televisão cearense. Em recente entrevista ao Debate Bola (TV Diário), fez pose para as lentes de Denise Santiago. E pegou bem.
Sem afobação
Walfrido e Edinho terão hoje a oportunidade para mostrar que as dificuldade do jogo passado foram importantes para o processo de amadurecimento que estão experimentando. Por que afobação numa partida que não põe em risco a posição tricolor? Saber administrar as adversidades é também desafio para os mais jovens.
Esqueça fila
Agilidade no setor de alimentação do Castelão. Ainda no conforto das cadeiras ou áreas de circulação, o torcedor compra fichas de lanches aos vendedores volantes que têm a placa "Esqueça Fila" e a camisa "Compre seu lanche aqui". Assim não há necessidade de pegar filas. E a hora da alimentação ganhou agilidade.
Avalanche de jogos
Em meio às dificuldades de obervação, já pela rapidez do certame e o número de jogos em avalanche, assim mesmo observei que dois times estão conseguindo visíveis ajustes, exatamente quando chegamos à metade da competição: Horizonte e Quixadá. Aliás, no jogo diante do Fortaleza faltou pouco para o Horizonte vencer. E o Quixinha, que gostei desde a estreia, vem reagindo após algumas oscilações. Não por acaso Horizonte (13 pontos) e Quixadá (11 pontos) ocupam agora respectivamente a terceira e a quarta colocações. Tigre e Ferrão em dificuldade.
Complicou
Nem a mudança de treinador conseguiu neutralizar o sofrimento do Ferroviário. Arnaldo Lira assumiu com o melhor propósito, mas sob seu comando o time segue sem vitória e fica cada vez mais complicada a luta pela classificação. Do início arrasador com a goleada (7 a 2) sobre o Crato, nada mais restou. Ferrão luta contra o tempo.
Campanha
Fiquei atendo às colocações otimistas feitas pelo técnico Maurílio Silva no início do certame. O Guarani/J começou bem. Conquistou nove pontos nas quatro primeiras rodadas. A derrota para o Fortaleza no Pici foi normal. Maurílio esteve na mira do Tiradentes, mas preferiu ficar no Guarani. Foi sensato. É vice-líder. Não era hora de mudar.
Desde que cheguei o grupo compreendeu a minha forma de trabalhar. E tem correspondido. Tivemos de fazer alguma correções, mas a meta estabelecida está sendo mantida".
Maurílio Silva
Técnico do Guarani/J
(entrevista à TV Diário)