Coluna Tom Barros

Finalização e jogo aéreo

O Fortaleza, fora os naturais descontos que se faz numa estreia, mostrou alguns defeitos que não podem passar sem análise. Primeiro, os erros de conclusão. O gramado irregular prejudicou, mas, ainda assim, injustificáveis os erros pela forma como cometidos. Outro ponto que Marcelo Chamusca terá de levar em conta: a indecisão no chamado jogo aéreo, quando a bola é lançada na área tricolor. Em três desses lances, a zaga do Fortaleza não ganhou uma: sofreu o gol no primeiro e, nos outros dois, por pouco não tomou a virada. Como é começo de certame dá para corrigir.

Inglês. O professor Alex Allan que faz sucesso no Debate Bola (TV Diário) ao corrigir inscrições feitas em inglês, visando à Copa do Mundo, ganhará mais espaço. As plaquinhas corrigidas chamaram atenção pelo método didático e simples do professor. Aguardem.

Recordando. A partir da esquerda: Haroldo Castelo Branco, Cristiano Santos e Sérgio Castelo Branco Pinheiro. Haroldo foi ídolo no Fortaleza, Ceará e Seleção cearense na década de 1960. Mora no Rio de Janeiro. Esteve em Fortaleza onde veio visitar familiares e amigos. Faz muitos anos, esse querido cearense, que tinha futebol eficiente e elegante e de quem sou fã, integra a delegação da Seleção Brasileira de Futebol.

Alerta

Diante do Fortaleza, o Quixadá, apesar das dificuldades de treinar num gramado irregular como o do Abilhão, exerceu em momentos o controle do jogo. Mas não soube sustentar esse domínio e nem o transformar em gols. Pagou caro por isso. *

Alerta II

Quixadá tem bons atletas: Gladstone, Lequinha, Gustavo e Ronaldo. Este, porém, infantil no pênalti sobre Edinho. E mais infantil Ocara no pênalti sobre Romarinho. Corrigindo esses senões, o Quixadá dará muita trabalho no Abilhão.

"Meu contrato não diz que vou ser titular, mas diz que tenho de dar meu melhor futebol pelo Ceará. E é isso o que eu vou fazer".

Anderson
Zagueiro que voltou a ao alvinegro

Ídolo Português

Eis alguns detalhes sobre Eusébio que a imprensa não divulgou. Ele foi artilheiro da Copa de 1966 (marcou nove gols, sendo dois contra o Brasil). Fez parte da seleção dessa Copa na qual Portugal, sob o comando do brasileiro Oto Glória, teve sua melhor posição (3º lugar).

Gigantismo

Há alguns anos, a proposta da Copa São Paulo de Futebol Junior era dar às bases visibilidade e chances de crescer. Hoje essa Copa parece balcão de negócios. Inchou com mais de 100 clubes. Gigantismo que reduziu quase a zero o processo de avaliação.

Eusébio, ainda

De 1962 a 1972, Portugal, com Eusébio, enfrentou seis vezes o Brasil, incluindo a decisão da mini-Copa no Maracanã em 1972, que o Brasil venceu (1 a 0). Diante do Brasil, com Eusébio no time, Portugal ganhou duas, perdeu três e empatou uma. Dados de Airton Fontenele.

Família tricolor

Marcos Gomes tem seu filho fisioterapeuta, Fábio Gomes, fazendo belo trabalho no Leão. Agora, tem alegria de ver formada em Psicologia (Unifor) sua filha Isabelle Gomes. A vitória do Leão em Quixadá completou a festa pela graduação de Isabelle. Parabéns.