Abril azul

Dia 2 de abril é comemorado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. É durante todo esse mês que a campanha “Abril Azul” fica mais evidente para sensibilizar a sociedade sobre dois temas relevantes: inclusão e pré-conceito.

“Hoje, ainda, é preciso de quebrar tabus e lançar luzes para a importância do diagnóstico precoce.”, comenta Clarissa que está nesse percurso há 20 anos através de um espaço para um atendimento diferenciado, com múltiplos olhares para as crianças que estão no espectro do autismo.

A profissional faz um alerta: “o diagnóstico do autismo deve ser feito por um médico (neuropediatra, pediatra ou psiquiatra infantil) juntamente com a equipe multidisciplinar (fonoaudióloga, psicóloga, terapeuta ocupacional e em alguns casos fisioterapeuta, psicopedagoga e psicomotricista). Esse laudo é puramente clínico, baseado na escuta da história de desenvolvimento da criança e em algumas avaliações feita pela equipe.”.

O tratamento precoce e multidisciplinar pode propiciar à criança um desenvolvimento muito mais próximo dos parâmetros normais para a idade. O investimento de tempo e atenção por parte dos pais nos momentos domésticos tornam o tratamento ainda mais eficaz.

"Os pacientes com o diagnóstico de autismo despertaram em mim a vontade de compreender esse universo tão particular e intrigante. Mergulhei em dezenas de cursos e algumas especializações sobre o tema e, hoje, posso acolhê-los com profissionalismo e amor”, conta Clarissa Leão.

Fique atento para alguns sintomas significativos do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA- Transtorno do Espectro autista), tais como: dificuldades no desenvolvimento da linguagem, na socialização e alterações comportamentais. A observação dos pais sobre o desenvolvimento do bebê desde o nascimento e o acompanhamento periódico do pediatra é fundamental para o diagnóstico precoce.

“Não existe ainda nenhuma medicação específica para o tratamento do autismo, mas o médico pode achar prudente intervir com algum tipo de medicação que possa atuar nos sintomas.”, comenta Clarissa. Buscar ajuda o quanto antes e iniciar a rotina de tratamento podem ser decisivos para o resto da vida desse indivíduo.

Autismo não tem cura, mas tem tratamento!

Inclusão conectada

A Liquens é uma empresa de impacto social que conecta os autistas ao público em geral, valorizando e mostrando seu potencial e habilidade, indo além da deficiência, que muitas vezes é invisível! Tem como proposito transformar vidas e contribuir para uma sociedade inclusiva! (@liquensporvoce)

Super especiais

O autismo tem várias cores e respeitar o tempo do outro é a maneira mais bonita de inclusão. Veja algumas famílias que entendem que a cura é dar carinho, ter paciência e compreensão.

Ícaro, Virgínia, Arthur (autista), Bernardo e a cachorrinha Boínga

Da esquerda para a direita: Vinícius (autista), Kassiane, Diego e Zara

Ana Karynne e Mariana do Nascimento Magalhães, mãe e filha autistas.

Eros Gabriel Oliveira do Amaral (Gabo) autista e leitor da SiSi.