Além da mudança clara na gestão, o Governo do Estado poderá passar por uma espécie de reforma administrativa até o ano que vem, quando haverá a posse do novo chefe do Executivo. Segundo o governador eleito Elmano de Freitas (PT) já há estudos para que secretarias sejam aglutinadas ou desmembradas durante a próxima gestão.
A perspectiva, apresentada durante entrevista exclusiva ao Sistema Verdes Mares, deverá mudar o cenário que vinha sendo mantido durante os mandatos de Camilo Santana, eleito senador pelo Ceará no último domingo (2).
Sobre a permanência dos titulares das Pastas no próximo governo, Elmano disse que já mantinha diálogo mesmo antes do início da campanha deste ano, e que irá conversar individualmente com a equipe da atual governadora Izolda Cela.
"Conversar com alguns secretários, eu já conversei inclusive antes da campanha, ainda como deputado, e tenho muita admiração por cada um que compõe o Governo. Sou um governador eleito no Ceará em grande parte pelo reconhecimento do trabalho que essa equipe fez no Ceará", disse Elmano.
O futuro chefe do executivo estadual citou nominalmente "o trabalho de Maia Júnior, Fernanda Pacobahyba, do Ronaldo [Borges], e outros secretários. O povo cearense está reelegendo um projeto, liderado por Camilo Santana", acrescentou.
Mudança em análise
Contudo, já há perspectiva de juntar algumas das secretarias ou desmembrar Pastas nos próximos meses.
"Vamos conversar com cada um e, com uma equipe de transição, vamos definir, na hora adequada, quem serão as pessoas em cada área. Podemos fazer algum tipo de mudança administrativa do Estado e depois dessa definição mais clara do papel da mudança das secretarias ou como elas atuam, vamos definir a pessoa para cada perfil", disse Elmano.
"Temos a possibilidade tanto de desmembramento, quanto unificação de pastas. Estamos ainda definindo e posso adiantar que quero ter uma ação mais ofensiva no que diz respeito à atração de investidores nacionais e internacionais. Temos de ter uma ação mais ofensiva, permanente e mais diária aqui no Ceará", completou.
Apesar das novas perspectivas, Elmano não detalhou quais as pastas poderão sofrer alterações nos próximos meses.