O Governo do Estado irá assinar um novo memorando de entendimento para investimentos em hidrogênio verde na próxima segunda-feira (13), alcançando a marca de 14 empresas interessadas em ingressar no mercado no Ceará.
A informação foi confirmada pelo governador Camilo Santana e pelo secretário de desenvolvimento econômico do Estado, Maia Júnior, durante evento na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).
A próxima empresa a investir no Ceará ainda tem um ponto interessante por nascer da iniciativa de um empresário cearense, segundo o titular da Sedet (Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho).
Além disso, o Estado já trabalha com a previsão de assinar o 15º memorando de entendimento para investimentos em hidrogênio verde entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022.
O protocolo já está preparado, como havia sido adiantado por essa coluna, mas ainda há arranjos de agenda para serem confirmados entre o Estado a empresa interessada, com origem nos Estados Unidos.
"Já assinamos 13 protocolos de hidrogênio e temos assinado protocolos na área de geração de energia, esperamos a regulamentação das usinas off-shore para confirmar projetos que o Estado já captou no mercado, e segunda-feira vamos completar o 14º em hidrogênio. O 15º deve ficar só para o mês de janeiro ou começo de fevereiro por uma questão de agenda do empresário. Estamos trabalhando em 3 protocolos e esperamos finalizar esses projetos em janeiro", Maia Júnior.
O valor total dos investimentos que deve chegar ao Ceará e a potência dos dois projetos ainda não foi confirmada. As empresas deverão concluir estudos de viabilidade econômica para consolidar as previsões de produção ou início das operações.
Armazenamento de energia
Além do protocolo de hidrogênio verde, o governador também deverá assinar protocolo para garantir investimentos no Ceará de empresa do ramo de armazenamento de energia que usa tecnologia dinamarquesa.
O projeto deverá ajudar a impulsionar o mercado de energia no Ceará e até ajudar a baratear custos de produção.
É importante ressaltar que para produzir o hidrogênio verde (sem emissões de gás carbônico) é preciso uma grande quantidade de energia renovável — solar ou eólica, por exemplo.
"Na segunda, o governador ainda assina um protocolo muito importante, com uma empresa brasileira que tem fundos americanos e que trabalha no ramo de armazenamento de energia, o que é muito importante. Eles usam tecnologia dinamarquesa, e isso pode ajudar, inclusive, o barateamento de custo da energia", explicou Maia Júnior.