A tal Semana Turbo do BBB 23 sequer terminou, já que se encerra na terça com a eliminação de mais um participante, mas é seguro dizer: foi de completo saldo positivo para a nova edição. Não que não houvesse movimentação no confinamento, mas o jogo deu a chacoalhada necessária para crescer em evidência.
Poderia, claro, elencar aqui todos os detalhes ocorridos nos últimos dias capazes de entreter de forma digna a todos nós, espectadores do programa, mas acredito nem ser necessário. Todas as tramas intercaladas se mostraram como essenciais para finalmente fazer a disputa caminhar de fato.
Assim, impossível citar que muito se discutiu sobre a relevância da edição deste ano. Números de repercussão nas redes, de audiência e até mesmo o boca a boca foram levantados sobre se essa seria uma das edições memoráveis do Big Brother Brasil. Entretanto, como espectadora há alguns anos, acredito no potencial do reality além disso.
Aos assíduos, pouco importa, claro, quais os números de audiência. Ainda assim, na mesma proporção, eles são importantes para a manutenção do formato, para que anunciantes se interessem e para que ele permaneça, obviamente, na grade de programação da emissora a cada novo ano.
Sem comparações
Difícil comparar a 23ª edição com as anteriores. Teve a infelicidade de passar na TV após o fracasso do ano anterior. Não é uma das poucas opções de entretenimento, assim como foi em 2020 e 2021, em meio a tristeza durante o isolamento social necessário em várias partes do Brasil. Ainda assim, traz o que há de melhor em um BBB.
Essa semana, conseguiu provar. A disputa direta entre Guimê, Cowboy e Key, por exemplo, representou um embate cheio de expectativa, formado pela sorte do cantor e o desejo insaciável do público de desfazer a parceria do casal inquestionável na casa do programa.
Até mesmo a saída de Key do paredão no domingo (26), durante a prova Bate e Volta, foi benéfica. Não me leve a mal! Não que a permanência dela no programa seja o detalhe mais bem-vindo, mas também não é de todo mal alimentar ainda mais a rivalidade entre ela e o restante da casa, já que ela optou até mesmo por se indispor com os próprios aliados.
Todo bom reality show precisa ser surpreendente, não pode se entregar ao marasmo. Disso, o BBB 23 não pode receber reclamações fundamentadas.
Com a Semana Turbo mostrou que tem o mesmo potencial de qualquer edição icônica exibida anteriormente, ainda que esteja na luta constante enquanto acontece por um personagem perfeito para o tal maior prêmio da história. Os favoritos já estão surgindo!