Esperança de medalhas em Tóquio, Brasil termina etapa da Copa do Mundo de Ginástica com sete pódios

Competição ainda entrou para história para o País, com Lorrane Oliveira, que homologou elemento em salto

Última parada antes das Olimpíadas, a etapa de Doha da Copa do Mundo de Ginástica teve saldo positivo para o Brasil: um ouro, de Rebeca Andrade, nas assimétricas. Duas pratas, com Arthur Nory, na barra fixa e Arthur Zanetti, nas argolas. E quatro bronzes, com Lorrane Oliveira, no solo e nas assimétricas, Rebeca Andrade, na trave e Caio Souza, nas paralelas.  

Além dos pódios, Lorrane consagrou seu nome na história ao executar, na classificatória, um duplo twist carpado com meia volta e poderá batizá-lo de “Oliveira”. O salto é uma evolução do que apresentou Daiane dos Santos, no Mundial, em 2003, e nos Jogos de Atenas, em 2004. 

Apesar do feito, a ginasta não conseguiu a classificação para as Olimpíadas. As representantes brasileiras serão Rebeca Andrade e Flávia Saraiva, que vão em busca da primeira medalha brasileira da ginástica artística, entre as mulheres. Esta será a delegação feminina do País mais enxuta do século e, após quatro edições, a classificação por seleções não veio.  

No masculino, os atletas ainda não foram convocados. O Brasil tem quatro vagas na equipe e uma individual extra. Arthur Nory (campeão mundial na barra fixa e bronze no solo, na Rio 2016) e Arthur Zanetti (ouro nas argolas, em Londres 2012 e prata, na Rio 2016) devem estar entre os ginastas que representarão o Brasil, em Tóquio. Esta é a segunda vez que o País consegue classificar um time completo - a primeira foi na última edição. 

Vagas garantidas 

Com a contagem regressiva de menos de um mês, o Brasil já garantiu pelo menos 273 representantes. Algumas vagas estão conquistadas, mas ainda não tem os atletas convocados. A seleção masculina de vôlei, que levará 12 jogadores a Tóquio, saiu desse status hoje.

A convocação saiu após a conquista inédita da conquista inédita da Liga das Nações, neste domingo (27). Bruninho e Cachopa, como levantadores. Lucarelli, Leal, Douglas Souza e Maurício Borges, na ponta. Wallace e Alan, na saída de rede. Thales, como líbero. Lucão, Maurício Souza e Isac, pelo meio. Estes são os convocados pelo técnico Renan Dal Zotto.

Já o grupo feminino está definido com Macris e Roberta levantando. Camilla Brait, como líbero, finalmente poderá disputar uma Olimpíada. O mesmo vale para Carol Gattaz, que disputará os primeiros jogos aos 40 anos, dividindo o meio de rede com Carol e Bia. Tandara e Rosamaria (que também pode atuar como ponta) serão as opostas. Gabi, Natália, Fernanda Garay e a caçula, Ana Cristina, de 17 anos, serão as ponteiras.

O grupo definido por José Roberto Guimarães não contará com Sheilla, bicampeã olímpica, de 37 anos, que figurou na última convocação e já não apresenta o mesmo alto rendimento. 

Cada vez mais perto, as Olimpíadas que serão marco, como primeiro evento esportivo deste porte realizado durante a pandemia de Covid-19, estão chegando para fazer história e gravar na memória de atletas e torcedores uma mobilização que só o esporte pode fazer.