A possibilidade de o ex-governador do Ceará e senador eleito, Camilo Santana (PT), assumir o Ministério da Educação abre espaço para uma das suplentes assumir vaga no Senado.
O fluxo mais provável é de que a primeira suplente, a deputada estadual Augusta Brito (PT), assuma o cargo. A segunda suplência é ocupada pela assessora especial de Camilo, Janaína Farias (PT).
Augusta integra a equipe de transição no Estado é cotada para o secretariado do governador eleito, Elmano de Freitas (PT). Caso uma indicação de Augusta a outro cargo se efetivasse no Ceará, por exemplo, Janaína Farias poderia assumir o cargo.
Atualmente, o segundo suplente de Cid Gomes (PDT), Júlio Ventura (PDT), ocupa vaga no Senado diante de licença do titular.
Nesta sexta-feira (16), o próprio Elmano já sinalizou que a ida de Augusta ao Senado afetaria seus planos, mas que não haveria qualquer impasse.
"É por uma boa missão, eu ficarei feliz", disse o petista.
Mulheres no Senado pelo Ceará
No Senado, não há mulheres cearenses entre os três senadores atuais. Até hoje, apenas uma mulher foi eleita para a Casa pelo Ceará, a atual conselheira do Tribunal de Contas do Estado Patrícia Saboya. Ela foi eleita em 2002 com 1.864.404 votos.
Antes, em 1982, a juazeirense Alacoque Bezerra assumiu como senadora suplente de 18 de outubro de 1989 a 15 de fevereiro de 1990, durante licença do senador José Afonso Sancho.
Ministério da Educação
O nome de Camilo Santana ganhou força como possível ministro da Educação nos últimos dias, após pressão do PT para que a pasta seja ocupada por alguém do partido. Antes, o principal nome era o da governadora Izolda Cela (PDT), que seria a primeira mulher a assumir o cargo desde a redemocratização.
O impasse deve se resolver nos próximos dias, mas a expectativa que tem crescido é a de que Camilo assuma a pasta e que Izolda ocupe cargo estratégico no ministério.