É ruim dizer que alguém não merecia estar em determinado lugar, mas a carreira de jogador de futebol é bastante cíclica e, por muitas vezes, até demasiadamente imediatista com os atletas.
Pelo nível de cobrança, pelo desgaste, muitas vezes as conquistas que um dia aconteceram não têm a devida valorização e são substituídas pelos momentos recentes. Não dá para reclamar. Faz parte do futebol.
E o ciclo de Osvaldo no Fortaleza chegou ao fim, sim. Houve evidente interesse do atleta em permanecer, até com exposições que julgo exageradas, mas a diretoria do Fortaleza percebeu que aquela conexão entre a torcida e o jogador já não era a mesma.
Tecnicamente, Osvaldo ainda tem muita lenha para queimar. São 34 anos, e ele pode ainda achar bom lugar em grandes equipes do futebol brasileiro, até mesmo na primeira divisão. Não tem lesões graves e pode realizar uma excelente pré-temporada para ainda conquistar muitos resultados.
No Fortaleza, outro ciclo também pode se abrir com a margem salarial que vaga na folha de pagamento tricolor, de repente até para um bom valor da base que se revele.
É assim que a banda toca no futebol. Sem lamentações, sem muito pesar. A bola segue girando.