Sindenergia debate hoje na Fiec sobre o Mercado Livre de Energia

As vantagens e as virtudes de um mercado que cresce em alta velocidade no Brasil. E mais: aumentam as importações brasileiras de vinho do Chile

Hoje, às 17 horas, realiza-se a 20ª edição do Energia em Pauta, evento mensal promovido pelo Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços Elétricos do Estado Ceará (Sindienergia) em parceria com a Fiec e o Sebrae. 

O tema central será o Mercado Livre de Energia, assunto atualíssimo e relevante para todos os setores da indústria. 

A discussão será transmitida ao vivo, direto do Observatório da Indústria da Fiec, para o público interessado, por meio do canal do Sindienergia no YouTube.

Para a abordagem do tema, o Sindienergia receberá representantes de seis de suas empresas associadas que atuam no Mercado Livre de Energia. São elas: 2W Energia, Elétron Energy, Kroma Energia, Soma Energia, Tendência Energia e Vessel.

O objetivo do debate, além de uma explanação sobre o tema, é gerar oportunidade de negócios em um mercado capaz de proporcionar muito mais economia, competitividade e previsibilidade para as empresas. 

O Energia em Pauta será moderado pelo presidente do Sindienergia, Luis Carlos Queiroz, que transmite uma mensagem. “Todos os sindicatos filiados à Fiec e empresários são convidados a participar, pela abrangência e interesse coletivo que o assunto desperta”, diz ele. 

Dentre os subtemas a serem debatidos incluem-se o mercado livre de energia e as vantagens para a redução de custos na indústria; as diferenças entre o Mercado Cativo e o Mercado Livre; os critérios atuais para uma empresa tornar-se um cliente do mercado livre; as perspectivas de abertura do mercado livre para todos os clientes de alta e baixa tensão; o papel e a importância da assessoria de gestão energética e o comercializador varejista de energia.

No Mercado Livre, as empresas do comércio ou da indústria negociam a compra da energia diretamente com o comercializador ou gerador, em negociações bilaterais. A transação é completamente diferente da realizada no mercado cativo, onde a energia é adquirida exclusivamente da distribuidora que atua na região – no caso do Ceará e a Enel. O cliente, portanto, fica sujeito aos valores cobrados e ao engessamento do mercado regulado. 

O custo da energia no Mercado Livre é 27% menor do que no Mercado Regulado, cuja energia é majoritariamente produzida nas hidrelétricas e termelétricas, fontes muito mais onerosas. Já no mercado livre a energia é oriunda de fontes de energias limpas – eólica e solar, principalmente.

BRASIL IMPORTA MAIS VINHO DO CHILE

As exportações de vinhos chilenos para o Brasil têm crescido ano após ano. De janeiro a outubro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021, as vendas totais de vinhos chilenos
para o Brasil cresceram 4,5% e somaram US$ 159 milhões. 

A categoria espumante apresentou a alta mais expressiva (166,5%), registrando US$ 1 milhão. 

Destacam-se, também, as exportações de vinho tinto Cabernet Sauvignon totalizando US$ 22 milhões, 4,7% a mais do que em 2021. Já as vendas do vinho tinto Carmenere avançaram 2,6%, somando mais de US$ 14 milhões, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. As informações são do ProChile - instituição do Ministério das Relações Exteriores do Chile.