Novidade - e põe novidade nisso - sobre o projeto de ressurreição do buggy Fyber, que um empresário alemão tenta, desde o início do ano passado, fabricar em Paracuru, sendo impedido pela pandemia do coronavírus, que postergou seus planos para quando a doença for vencida pela vacinação que ontem se iniciou no Ceará.
Para começo da história, a marca Fyber pertence hoje ao empresário Nil Araújo, cuja empresa, a Fiberstar, atua também na fabricação e comercialização de jipes fora de estrada, feitos de fibra de vidro.
Acompanhem, com atenção, a seguir, o histórico deste imbróglio, contado com exclusividade pelo próprio Nil Araújo a esta coluna:
"Em 1995, foi decretada a falência da Fyber Comércio de Veículos S/A, que deixou uma dívida aproximada de US$ 20 milhões com causas trabalhistas, com fornecedores e com o consórcio de centenas de sócios que até hoje não receberam seus bens.
“Em 1996/1997, a massa falida da Fyber Comércio de Veículos S/A foi leiloada, e várias pessoas arremataram o ferramental de produção de buggies. Nesse período, a homologação da marca Fyber venceu (caducou).
“Em 1999, a empresa Fiberstar Indústria e Comércio de Veículos Especiais Ltda homologou novamente a marca Fyber original no Denatran com a marca Fyber 2000.
“No ano 2002, a Fyber Indústria e Comércio Ltda, que era dona da marca Fyber nominativa, relativa a implementos agrícolas (classe 07) tentou registrar a marca Fyber para automóveis (classe 12), sem êxito, porém.
“Em 2003, a empresa Peixoto Veículos Ltda tentou homologar a marca Fyber 2000 junto ao Denatran, também sem sucesso, pois ela já pertencia à Fiberstar Indústria e Comércio de Veículos Especiais Ltda. A Peixoto foi, então, obrigada a criar uma nova marca de buggy, registrando a Fyber 2000w”.
(O veículo fabricado pela Peixoto é a cópia fiel do Buggy Fyber original).
A exposição de Nil Araújo prossegue nos termos abaixo:
"Em 2017, a Fiberstar registrou a marca FyberStar junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e, em 2020, pediu uma atualização gráfica da marca.
“Até então, a Fiberstar só fabricava o Fyber 2000 e em pequenas quantidades porque um dos sócios tinha receio de que os credores da Fyber Comércio de veículos S/A viriam nos cobrar as dívidas. Por conta desse receio, a empresa criou outro modelo com o nome de Cauype. Após a saída desse sócio, a Fiberstar decidiu voltar a fabricar a marca Fyber 2000 e FyberStar.
“Em 2019 a empresa alemã Axxola comprou a empresa Peixoto Veículos e a Fyber Indústria e Comércio Ltda, imaginando que teria a marca e a homologação originais da Fyber.
“Na verdade, a empresa alemã comprou uma marca Fyber nominativa (sem logomarca) de veículos agrícolas e a marca Buggy Peixoto, modelo Fyber2000w, caracterizando claramente uma réplica do Fyber original que pertence à Fiberstar".
Nil conclui sua exposição, dizendo o seguinte:
"O projeto da nova fábrica é do início de 2019, e seria executada em 2020, quando foi paralisada pela pandemia do Covid-19.Estamos na Justiça para proibir o uso da marca, pois o buggy, com a marca Peixoto, usa indevidamente o adesivo Fyber, fazendo o consumidor acreditar tratar-se de um buggy Fyber original. Temos toda a documentação legal que comprova o que falamos."
UNIMED
Administradora de um dos maiores e melhores planos de saúde do Ceará, a Unimed Fortaleza – uma bem organizada cooperativa de médicos, com 340 mil clientes – está celebrando 40 anos de vida e de sucesso.
Nesta pandemia, a Unimed Fortaleza tornou-se protagonista, para o que investiu em tecnologia, digitalizando praticamente todos os seus processos administrativos.
Seu hospital, em Fortaleza, é referência entre os profissionais de saúde.
FIEC
Reuniu-se o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, com o seu colega da Fecomércio, Maurício Filizola.
Os dois conversaram sobre cenários que envolvem os interesses da indústria e do comércio do Ceará.
Fiec e Fecomércio desejam fortalecer suas agendas para tornar comum o esforço de ambas as entidades, rincipalmente neste momento de graves dificuldades causadas pelas consequências sociais e econômicas da pandemia.
DOCAS
Em 2020, a Companhia Docas do Ceará, que administra o Porto do Mucuripe, teve bons resultados financeiros.
Seu EBTIDA cresceu de R$ 3,3 milhões em 2019 para R$ 11,8 milhões, revelador do potencial gerador de caixa da empresa.
E o faturamento da CDC também cresceu 13,49%, saltando de R$ 56,39 milhões em 2019 para R$ 64 milhões no ano passado.
A movimentação de mercadorias incrementou-se em 12%, saindo de 4,4 milhões de toneladas para 4,9 milhões de toneladas.
QUÍMICA
Informa o Sindicato das Indústrias Químicas do Ceará (Sindquímica-CE):
O faturamento anual do setor chegou à casa de R$ 1,5 bilhão, o que o levou à sexta colocação no ranking industrial do Estado, com 6,3% de participação na indústria cearense.
A indústria química do Ceará emprega 13.113 pessoas. Suas exportações fecharam 2020 em torno de US$ 56.4 milhões, o que correspondeu a 2,5% das exportações cearenses.
Os números são expressivos e revelam que o segmento é fundamental para o desenvolvimento econômico do Ceará. Nesse contexto, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-Ceará) está ofertando novos cursos na área química para qualificar profissionais para a indústria.
A qualificação acontece de forma presencial na unidade do Senai em Maracanaú, e na modalidade de Educação a Distância (EAD). Os cursos estão com inscrições abertas.
EM ALTA
Na manhã desta terça-feira, sobe o euro, mas descem o dólar e o yene. O preço do petróleo também sobe.
As bolsas de valores europeias operam em alta, seguindo as asiáticas que fecharam com ganhos.
Há expectativa quanto ao discurso que fará hoje a nova secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yallen, de apoio ao pacote de US$ 1,9 trilhão que o eleito presidente Joe Biden proporá ao Congresso.
Biden tomará posse amanhã, quarta-feira, 20.
Hoje, 19, é o último dia de Donald Trump na Casa Branca.
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