Uma boa notícia!
As águas do Projeto São Francisco de Integração de Bacias (PISF) estão enchendo rapidamente a barragem de Jati, na geografia do município de mesmo nome, no Sul do Ceará.
E já se aproximam velozmente da soleira do Cinturão das Águas (CAC), construído pelo Governo do Estado, através do qual seguirão viagem para o seu destino final – o gigantesco açude Castanhão.
Dentro de, no máximo, 20 dias, essas águas alcançarão o CAC e, por gravidade, descerão no rumo do maior reservatório cearense, obra projetada pelo Dnos (Departamento Nacional de Obras de Saneamento) e construída pelo Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas).
Por trás desta notícia, há outra igualmente importante: os parâmetros técnicos da barragem do Jati, projetada pelos técnicos do antigo Ministério da Integração Nacional (hoje Ministério do Desenvolvimento Regional - MDR) respondem, até agora, às melhores expectativas dos especialistas que a projetaram e dos engenheiros que a construíram.
Tudo segue conforme o planejado, o que alegra o MDR, as autoridades responsáveis pelos recursos hídricos do governo do Ceará, a população da Região Metropolitana de Fortaleza e das cidades do Baixo Jaguaribe e, ainda, os empresários da agropecuária, que terão assegurada a oferta hídrica que sempre lhes foi uma grande dúvida.
Assim como o PISF, o CAC é uma obra ciclópica, e este ciclo, para fechar, ainda carece de alguns investimentos em projetos complementares, como os ramais do Apodi e do Salgado, que reduzirão distâncias e multiplicarão as possibilidades sociais e econômicas do empreendimento, que é o maior já feito na área dos Recursos Hídricos no Nordeste.
O tempo é de pandemia da Covid-19 e sua tragédia, mas é também de renovada esperança, mesmo porque o presidente da República e seu ministro do Desenvolvimento Regional assumiram publicamente um compromisso público com o Nordeste.
ATRASADO
Esta coluna insiste na pergunta:
Para que serve a empresa Correios?
Ontem, 31 de outubro, um profissional liberal recebeu em sua casa, das mãos de um estafeta vestido de amarelo-azul, o boleto bancário que venceu no dia 7 do mês passado.
O governo pretende privatizar os Correios por esta e outras razões.
Se é para entregar com atraso a correspondência dos brasileiros - pessoas físicas e jurídicas - que o sustentam com seus impostos, por que mantê-lo estatal?
HOME OFFICE
Empresas de todos os portes e dos mais diferentes setores da economia sabem já que o home office veio para ficar.
Ele reduziu, entre outras, as despesas de energia elétrica, de encargos sociais e de aluguel de imóveis e de veículos.
Falta só apurar se o trabalho executado de casa é eficiente para todos os setores da atividade econômica.
PEDIDOS
Produtores rurais, que participaram de uma vídeo conferência promovida pelo BNB pediram que o FNE financie a compra de carros utilitários de cabine dupla a produtores rurais.
E que seja proibida a cobrança judicial - neste pandêmico ano de 2020 - das operações de crédito rural que hoje estão inadimplentes.