A responsabilidade das mídias independentes no futebol

Confira a coluna desta sexta-feira (5)

A voz do torcedor sempre presente. Esse é o papel principal das mídias consideradas independentes, mas talvez apareça uma dúvida com o termo “independente”. São livres? Podem falar o que quiserem? Sem nenhuma restrição? Na teoria  sim, já na  prática alguns midiáticos aproveitam o espaço para declarar amor ou até mesmo certa insatisfação com seu clube.

Essa liberdade na informação traz algumas discussões: o que é mídia independente e o que é mídia alternativa?

A mídia alternativa não pode ser considerada como jornalismo alternativo, nesse meio, a publicação de produtos pode ser diversos e não-jornalísticos, como propaganda.

Já a mídia independente não tem vínculo empregatício com grandes empresas, mas exercem um conteúdo similar ao da grande mídia.

Rafael Brasileiro é mídia independente no site: Meu Vozão. Apaixonada pelo Ceará, ela defende a importância da responsabilidade nesse processo da informação.

O independente se popularizou mais no Brasil por se diferenciar do convencional e o termo  “independência” se caracteriza  também por não apresentar vínculo econômico com empresas, é o considerado ser “livre”, para chegar mais próximo do torcedor, até porque na maioria das vezes o próprio torcedor é o apresentador. 

A ideia é representar e quem tá acompanhando se sentir representado. Movimento que cresceu muito com o isolamento social imposto pela pandemia, o afastamento fez com que a internet aproximasse pessoas e assim fazendo com que o futebol não ficasse distante. A produção de conteúdos nas redes, plataformas digitais, deu voz e espaço para alguns sonhos: falar para milhões de pessoas assuntos voltados sobre o seu time favorito.

Podemos relacionar aqui alguns pontos que ocasionaram essa “explosão de consumo” das mídias independentes, o primeiro deles é a concorrência acirrada em busca de espaço na imprensa tradicional e uma outra situação é o considerado “ser livre”, poder expressar paixão e outros sentimentos em determinadas situações.

A mídia independente é o futuro? O que se pode prever dessa ideia muitas vezes ambiciosa que vem tentando mostrar ao jornalismo tradicional outras vertentes sobre informar? 

O que podemos adiantar é que esse espaço já vem quebrando um pouco a lógica, no futebol por exemplo, os midiáticos têm o mesmo tratamento que as mídias convencionais e participam da mesma programação, talvez para muitos seja a realização do seu sonho, estar próximo do ídolo, durante uma entrevista. Existe também uma opinião contrária sobre esse espaço cedido pelos clubes e aquela pergunta: “Até que ponto vai essa independência na informação?”

No episódio desta semana, Rafael Brasileiro explica como é o trabalho na mídia independente,  há dois anos, ela exerce trabalho escrevendo informações sobre o dia a dia do Ceará.