Não, não é drama. É a triste realidade do brasileiro que inicia um novo ano cheio de esperanças, metas, vontade de vencer e, já no mês de janeiro, as notícias de aumento de preços assolam nossas telas e mentes.
Mas o ano mal começou e já estamos, novamente, imersos em aumentos de preços de itens de necessidade básica para todos nós. Meu objetivo hoje é conversar com você sobre estes aumentos e buscar opções para reduzir estes impactos na sua vida. Tarefa difícil, mas vamos lá.
A partir de 1º de fevereiro deste ano, começa a valer novo valor do ICMS sobre os combustíveis, o que pode trazer um aumento da gasolina em R$ 0,15 e, no diesel, em R$ 0,12 por litro. Este aumento se dará para a Petrobrás, mas cabe saber se será repassado ao consumidor. Pelo histórico dos reajustes anteriores, sim, provavelmente pagaremos mais sobre o litro da gasolina. Os reajustes são justificados pela formação de preço da Petrobrás e pelo aumento dos custos da mesma. E vamos engolir!
Semana passada, a ANEEL (Agência Nacional de energia Elétrica) divulgou que a energia deve aumentar 5,6% em 2024, superando a meta da inflação deste ano de 3,9%. Mais um aumento para um serviço de péssima qualidade, onde nós, consumidores, não temos nenhuma escolha ou alternativa de fornecedor. A justificativa é que a ENEL, por exemplo, está redimensionando e expandindo os atendimentos, que os custos de transmissão aumentaram e que os subsídios para desenvolvimento de energia livre estão altíssimos. E vamos engolir!
Estes são só 2 pontos de aumento, mas muitos outros estão ocorrendo e virão nos presentear com o desequilíbrio financeiro. Sim, porque se, por um lado, temos o reajuste do Salário Mínimo um pouco acima da inflação, em contrapartida temos inúmeros reajustes acima da inflação. E, neste quebra-cabeça, o resultado normalmente é de que nosso dinheiro vale menos, compramos menos coisas no mercado, saímos para se divertir muito poucas vezes e trabalhamos mais.
A célebre frase “Sou brasileiro e não desisto nunca” tem seu poder. E lá vamos nós, nos equilibrando no desequilíbrio. Para você se organizar financeiramente e superar os aumentos de preços de gasolina e energia no Brasil, aqui estão 9 dicas importantes:
1. Estabeleça um orçamento mensal: Crie um plano detalhado de receitas e despesas, incluindo os gastos com gasolina e energia. Isso ajudará a ter uma visão clara das suas finanças e a identificar áreas onde é possível economizar.
2. Priorize os gastos essenciais: Identifique quais são os gastos realmente necessários e priorize-os. Isso pode envolver reduzir gastos com entretenimento, refeições fora de casa ou compras supérfluas.
3. Economize energia: Adote medidas para reduzir o consumo de energia, como desligar aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso, utilizar lâmpadas de baixo consumo e aproveitar a luz natural sempre que possível.
4. Planeje suas viagens: Otimize o uso do carro, planejando rotas mais eficientes e evitando congestionamentos. Considere também o uso de transporte público ou compartilhado, quando viável.
5. Pesquise preços: Antes de abastecer o carro ou contratar serviços de energia, pesquise e compare preços. Procure por promoções, descontos ou programas de fidelidade que possam ajudar a reduzir os custos.
6. Avalie alternativas de energia: Considere investir em fontes de energia alternativas, como painéis solares, que podem reduzir a dependência da energia elétrica convencional e diminuir os custos a longo prazo.
7. Faça manutenção preventiva: Mantenha seu veículo e equipamentos elétricos em bom estado de funcionamento, realizando manutenções preventivas regularmente. Isso pode ajudar a evitar gastos extras com reparos e aumentar a eficiência energética.
8. Busque por programas de fidelidade: Verifique se existem programas de fidelidade ou cartões de desconto oferecidos por postos de gasolina ou empresas de energia. Esses programas podem oferecer benefícios e descontos exclusivos.
9. Acompanhe e ajuste seu orçamento regularmente: Monitore seus gastos com gasolina e energia regularmente e faça ajustes no seu orçamento conforme necessário. Esteja sempre atento a oportunidades de economia e busque formas de otimizar seus recursos.
Lembre-se de que a organização financeira requer disciplina e comprometimento. Ao seguir essas dicas e manter um controle eficiente dos seus gastos, você estará mais preparado para enfrentar
os aumentos de preços e garantir uma gestão financeira mais saudável. E assim seguimos, na esperança de dias melhores com menor desigualdade social e cuidando do nosso dinheiro da melhor forma possível. Estamos juntos.
Pensem nisso! Até a próxima.
Ana Alves
@anima.consult
*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora.