A Lei nº 11.598, de 2007, foi um marco crucial, estabelecendo a Redesim para simplificar o registro de empresas. Antes dessa lei, o processo era extremamente burocrático, exigindo múltiplas etapas e a apresentação repetitiva dos mesmos documentos em diversos órgãos. A Redesim centralizou e digitalizou esses procedimentos, permitindo uma tramitação mais rápida e eficiente das informações.
Desde 2013, quando comecei a trabalhar na Junta, minha atuação tem sido na otimização e digitalização dos processos da autarquia. Introduzimos o Sistema de Registro Mercantil, que eliminou a necessidade de envio físico de documentos e reduziu o tempo de formalização de meses para poucos minutos. Hoje, o tempo médio de abertura de uma empresa pode ser reduzido para apenas cinco minutos.
Com a Lei da Liberdade Econômica, lançamos o projeto “Empresa Mais Simples” para adaptar os processos conforme o risco da empresa, tratando de forma diferenciada empresas de baixo e alto risco. O projeto “Abre no Zap”, que permite a abertura de empresas de baixo risco via WhatsApp, é uma inovação importante que visa aumentar a acessibilidade e a conveniência para os empreendedores.
Ainda enfrentamos desafios significativos, especialmente na universalização do sistema para todos os 184 municípios do estado. Atualmente, são 24 municípios totalmente integrados, com outros 24 em processo de integração.
Estamos avançando no uso da inteligência artificial para otimizar a análise e automação dos processos internos. A meta é que, em breve, empreendedores possam constituir suas empresas com uma simples conversa com um sistema inteligente.
Além de simplificar a abertura de empresas, a Junta Comercial também está comprometida em apoiar a continuidade dos negócios através do projeto “Rede Facilitadora”, que visa conectar empresas a serviços essenciais após a sua formalização.