Europa, o berço mundial da arte clássica. Com 800 milhões de habitantes, este continente, que engloba mais de 24 idiomas oficiais, é a demonstração viva e pulsante da tradicional arte clássica, com monumentos, obras de arte e edificações antigas. Estas manifestações da criatividade humana, herança de outros séculos, são cuidadosamente preservadas, em concomitância com as criações de artistas desde o modernismo, com toda sua criatividade e exacerbada excentricidade.
Um choque cultural, mas também uma abertura ao pensamento crítico e analítico individual.
Durante a Antiguidade Clássica, as várias formas de produção artística (pintura, escultura, arquitetura) estiveram associadas à religião. Os gregos foram, então, responsáveis por aprimorar e ampliar o sentido da arte. A busca da perfeição, como ideal, foi adotada pelos gregos também em outros campos da criação humana, como as nascentes ciências naturais, a matemática e sua criação, a filosofia.
Os avanços técnicos na produção artística especialmente em pinturas e esculturas geraram obras incríveis e imortais, que até hoje contribuem para o encantamento de tantos pela Europa. Os grandes museus europeus guardam peças milenares, capazes de inspirar ainda hoje.
Inúmeros movimentos artísticos surgiram por ideias contraditórias: o Renascimento, o Barroco, o Neoclassicismo, o Romantismo, o Realismo, o Impressionismo, o Expressionismo, o Cubismo (já no contexto das vanguardas históricas do começo do século XX) e, um pouco mais tarde, o Abstracionismo. Ao chegarmos à crítica da arte contemporânea, repudia-se então a tradição artística vernácula e se internacionaliza a cultura.
Aqui na Europa, a brisa suave e inspiradora do multiculturalismo instiga nossas relações - com a natureza, com o clássico, que ainda pode ser visto em espaços públicos e museus, e com a inovação.