Os preços dos produtos em Fortaleza ficaram mais caros no começo de agosto. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado como uma prévia da inflação, para a capital cearense, apresentou alta de 0,86 e se aproximou da média nacional, que ficou em 0,89%.
O resultado para a variação de preços registrada em Fortaleza foi puxada, principalmente, pelos setores de vestuário (1,39%), transportes (1,37%), artigos de residência (1,22%), e despesas pessoais (1,10%).
Contudo, praticamente todos os setores apresentaram altas, exceto a educação, que teve um índice de -0,42%.
Os dados levantados pelo IBGE ainda apontam variações positivas para os itens de habitação (0,93%), alimentação e bebidas (0,79%), comunicação (0,6%), e saúde e cuidados pessoais (0,42%).
Índice acumulado
Apesar de ter ficado abaixo da média nacional em agosto, o índice de preços em Fortaleza apresenta uma variação acumulada para o ano de 2021 e para os últimos 12 meses acima do que foi registrado para a soma das outras capitais avaliadas.
Segundo o IBGE, em 2021, Fortaleza registra uma alta de preços de 7,21%, contra 5,81% do Brasil. Já para os 12 meses, o IPCA-15 da Capital é de 11,37%, contra 9,30% do País.
Curioso é que o valor acumulado de janeiro até agosto, considerando a média nacional, é o pior resultado desde 2015.
Ranking mensal
Em relação ao ranking geral para o mês de agosto, Fortaleza ficou com o sexto pior desempenho, mas é a primeira capital abaixo da linha da média nacional. De acordo com o IBGE, apenas Goiânia, Curitiba, Brasília, Porto Alegre e São Paulo apresentaram um índice para o IPCA-15 maior do que Fortaleza.
Contudo, a capital cearense ainda registrou uma variação superior às outras duas cidades no Nordeste que foram analisadas na pesquisa, superando Salvador e Recife.
Confira o ranking nacional para o ICPA-15 de agosto
- Goiânia - 1,34%
- Curitiba - 1,18%
- Brasília - 1,05%
- Porto Alegre - 1,01%
- São Paulo - 0,96%
- Brasil - 0,89%
- Fortaleza - 0,86%
- Salvador - 0,85%
- Belém - 0,85%
- Recife - 0,76%
- Rio de Janeiro - 0,67%
- Belo Horizonte - 0,40%