Fortaleza recebe em novembro primeiro barco movido a hidrogênio verde

Embarcação experimental ficará ancorada no Marina Park

Fortaleza receberá em novembro o primeiro barco movido a hidrogênio verde. O Energy Observer será trazido pela Qair, empresa francesa de energias renováveis com sede na Capital, e ficará ancorado no Marina Park entre 16 de 24 de novembro. 

O Energy Observer funciona como um laboratório para a transição energética e foi projetado com tecnologias de ponta de emissão zero. A embarcação produz hidrogênio verde a partir da eletrólise da água do mar e é autossuficiente. 

O sistema da embarcação inclui três fontes energéticas renováveis: fotovoltaica, eólica e hidrelétrica. Além do hidrogênio, a energia também é armazenada em baterias de íons de lítio.

Capitão e fundador do navio, Victorie Erussard, destaca que a embarcação é uma plataforma experimental e revolucionária. “Sua propulsão elétrica é alimentada por energias renováveis, incluindo sol, vento e água. Mas o que a torna única é sua capacidade armazenar energia sob a forma de hidrogênio produzido a partir da água do mar, tecnologia que lhe permite navegar com total autonomia”, aponta. 

Fortaleza será a 83ª parada do navio. A missão ao redor do mundo teve início em 2017, partindo da França, e deve durar oito anos. A embarcação estará aberta para visitação apenas de convidados

Durante a parada do navio em Fortaleza, a Qair promoverá exibições sobre transição energética e cultura oceânica. O evento ocorrerá no espaço Qair Experience, com exposições imersivas sobre o assunto. 

O CEO da Qair Brasil, Jorge Borrell, aponta que a vinda do barco ao Ceará representa um marco na jornada pela transição energética. "Estamos empenhados em liderar o caminho em direção a um futuro mais limpo, onde as energias renováveis desempenham um papel central em nossa sociedade. É a nossa responsabilidade coletiva transformar nossas visões em ações concretas, e estou confiante de que juntos, construiremos um mundo mais verde e sustentável para as gerações futuras", ressalta.