Com as dificuldades impostas pela crise econômica nos últimos anos, as empresas brasileiras têm procurado equilibrar receitas e despesas sem dispensar o auxílio das tecnologias para atingir esse objetivo. O ganho de produtividade é uma das maiores demandas dos empresários no Brasil e no Nordeste ao buscarem inovações, conforme aponta Felipe Rosa, gestor do segmento de varejo da TOTVS.
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"Dar a possibilidade de o consumidor passar em caixas automáticos para, em tese, ser mais rápido, promove um grande ganho de produtividade para o negócio, que terá menos pessoas trabalhando", explica Felipe Rosa. "Com esse tipo de tecnologia, é menos custo para operar, mais qualidade para o cliente e o empresário pode ainda fazer outras coisas para melhorar a experiência do cliente".
Por outro lado, o gestor reforça serem necessários pessoas, processos e tecnologia para gerir os negócios. "O primeiro ponto é a capacitação das pessoas, para depois mudar os processos. Não adianta colocar um big data se as pessoas não acompanharem essas mudanças, ou não ter um processo de operação de logística baseado em dados. Colocar tecnologia por colocar acaba não resolvendo muito coisa", pondera Felipe Rosa.
Soluções acessíveis
Antes restrito a grandes empresas, as tecnologias estão sendo disponibilizadas de forma muito mais democrática no mercado, conforme destaca o superintendente de inovação da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Magno Lima. Ele destaca que demanda de negócios de todos os portes por tecnologias de software e hardware é crescente e deverá ser ainda maior nos próximos anos.
"É uma questão de sobrevivência", aponta o superintendente. Lima pondera, entretanto, que há um tempo necessário para o aprendizado da empresa e do próprio mercado para o uso da tecnologia, quanto mais recente ela for.
"Um exemplo disso foi quando a Netflix tentou vender sua solução à Blockbuster, que decidiu não adquirir. Deu no que deu: a Blockbuster faliu e o Netflix é hoje um dos principais players de disponibilização de conteúdo. As empresas levam um tempo para entender". (YP)