O Ceará alcançou a marca de 330 protocolos de intenções assinados ao longo de 2021 com empresas privadas. Mesmo ainda em meio à pandemia, o número é o maior dos últimos quatro anos.
A informação foi revela pelo secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado, Maia Júnior, em entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste.
O gestor lembra que, em 2018, ano de lançamento do Ceará Veloz, o Estado havia formalizado 309 protocolos, número que caiu para 222 em 2019, e voltou a subir em 2020 para 275.
"Ou seja, aqui nós temos mais de mil protocolos de empresas novas no Ceará de 2018 pra cá"
Um protocolo de intenções é um instrumento que estabelece as tratativas iniciais entre os assinantes, configurando uma etapa preliminar à celebração de acordos futuros.
Isso quer dizer que, após a assinatura do documento, estudos de diversas naturezas ainda podem ser realizados, bem como a solicitação de autorizações, para indicar a viabilidade ou não do projeto.
Concretização dos projetos
Sobre a taxa de concretização desses acordos prévios, ele revela que cerca de 35% dos investimentos previstos são implementados.
A expectativa é que essa porcentagem se eleve, especialmente com o hub de hidrogênio verde.
"No hidrogênio, a gente vai subir essa taxa, porque acredito que não menos de 50% desses projetos sejam implantados, pelo porte das empresas", detalha.
Atualmente, o Ceará já possui 14 protocolos para plantas de H2V formalizados, que somam cerca de R$ 100 bilhões em investimentos.
O titutar da Sedet também já havia anunciado que outros dois acordos devem ser assinados em fevereiro com empresas brasileiras, uma cearense e outra do Rio de Janeiro, além de outras três negociações em fase final com companhias estrangeiras.
Veja empresas que já assinaram memorandos para projetos de hidrogênio
- Enegix Energy
- White Martins
- Qair
- Fortescue
- Eneva
- Diferencial
- Hytron
- H2helium
- Neoenergia
- Engie
- Transhydrogen Alliance
- Linde
- Total Eren
- AES Brasil