São Paulo. O dólar voltou para a casa de R$ 3,17 na tarde de ontem (15), refletindo o alívio dos investidores com a definição de uma data para a revisão da meta de déficit fiscal, anunciada ontem mesmo. O dólar comercial teve queda de 0,87%, para R$ 3,175. O dólar à vista, que fecha mais cedo, subiu 0,18%, para R$ 3,189. O Ibovespa avançou 0,10%, para 68.355 pontos, renovando o maior patamar desde 16 de maio.
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Depois de muita incerteza, o governo decidiu anunciar as novas metas fiscais para 2017 e para 2018. Isso tirou uma indefinição do radar dos investidores, após seguidos adiamentos por impasse entre a equipe econômica e a ala política do governo federal.
O CDS (credit default swap, espécie de termômetro de risco) do Brasil recuou 1,59%, para 201,3 pontos. No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados recuaram. O com vencimento em janeiro de 2018 caiu de 8,155% para 8,135%. O contrato para janeiro de 2019 passou de 8,060% para 8,040%.
Bolsa
A Bolsa acompanhou a indefinição nos mercados americanos e fechou praticamente estável. Das 58 ações do Ibovespa, 31 subiram e 27 fecharam em baixa. Os papéis da Petrobras fecharam em alta, com ajuda do avanço dos preços do petróleo. Os papéis mais negociados da estatal subiram 0,54%.
As ações que dão direito a voto tiveram ganho de 0,15%. Já as ações da Vale caíram, alinhadas com a desvalorização observada nos preços do minério de ferro. Os papéis ordinários da Vale recuaram 0,58%. As ações preferenciais perderam 0,07%.
As ações do Itaú Unibanco caíram 0,58%. Os papéis preferenciais do Bradesco subiram 0,25%, e os papéis ordinários avançaram 0,64%. As ações do Banco do Brasil recuaram 0,48%. As units - conjunto de ações - do Santander Brasil perderam 0,97%.