Com maior confiança neste ano pelo avanço da vacinação contra a Covid-19, os consumidores fortalezenses têm taxa de pretensão de compras de 32,2% no atual bimestre. A demanda é concentrada em bens de consumo duráveis, de acordo com a pesquisa Índice de Confiança do Consumidor de Fortaleza (ICC), da Federação do Comércio.
Entre os itens mais desejados pelos fortalezenses estão móveis e artigos de decoração, televisores, calçados e computadores e notebook.
Veja a lista completa
- Móveis e artigos de decoração, citados por 15,4% dos entrevistados;
- Televisores (14,6%);
- Artigos de vestuário (13,5%);
- Geladeiras e refrigeradores (12,5%);
- Máquina de lavar roupa (10,8%);
- Aparelhos de telefonia celular e smartphones (10,5%);
- Calçados (8,8%); e
- Computadores e notebook (7,0%).
O valor médio das compras é estimado em R$ 618,64. Aqueles que mais querem comprar são do sexo masculino (32,5%), na faixa etária de 18 a 24 anos (34,8%) e com renda familiar mensal acima de dez salários mínimos (46,6%).
Queda em comparação a 2021
Apesar disso, a taxa de pretensão apresentou queda de 13,9 pontos percentuais em comparação com último bimestre de 2021, quando o valor foi de 46,1%.
Comparado com o mesmo período (janeiro/fevereiro) do ano passado, a queda foi de -13,6 pontos percentuais.
Índice de confiança
De maneira geral, contudo, o Índice de Confiança do Consumidor está maior, com um crescimento de 5,5% em relação ao período de novembro/dezembro, e chegou a 106,1 pontos, o que pode resultar em aumento das compras neste início de ano.
"Agora, a despeito da nova onda, a ampla cobertura vacinal e a expectativa de retomada econômica trazem melhores perspectivas, com incremento do Índice de Situação Presente (ISP) de +11,5%, passando de 78,6 pontos no final do ano para 87,6 pontos no período janeiro/fevereiro", aponta a pesquisa.
Além disso, o estudo também mostra que 55,1% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano.
Já as expectativas com o futuro se mostram mais otimistas, com 78,8% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.