O financiamento para imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) ganhou novas regras, que passam a valer a partir desta sexta-feira (7). A Caixa Econômica Federal, responsável por realizar os financiamentos, prevê que pelo menos 555 mil imóveis sejam contratados pelo programa até o fim de 2023.
Desse total, 440 mil devem usar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Conforme a Folha de S.Paulo, haverá a ampliação do teto para famílias com renda de até 8 mil reais financiarem um imóvel com FGTS. Além disso, o valor para financiamento subiu de R$ 264 mil para R$ 350 mil.
Já o subsídio para complementar a compra teve ampliação de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil. Porém, o valor definido considera renda, assim como fatores populacionais e sociais.
Novo Minha Casa, Minha Vida
Em 20 de junho, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Temo de Serviço já tinha anunciado as mudanças no programa habitacional, que passam a valer nesta sexta.
A colunista do Diário do Nordeste, Ingrid Coelho, detalhou que, entre as novidades, estão: o aumento do subsídio, redução na taxa de juros e ampliação do teto de imóveis que podem ser adquiridos pelas famílias.
- O subsídio para famílias de baixa renda nas faixa 1 (renda mensal de até R$ 2.640) e faixa 2 (até R$ 4,4 mil) passou de R$ 47 mil para até R$ 55 mil;
- A taxa de juros para famílias que ganham até R$ 2 mil passou de 4,25% para 4% ao ano no caso das regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% ao ano para 4,25% para Sudeste, Sul e Centro-Oeste;
- O valor máximo do imóvel a ser comprado na faixa mais alta do programa, a faixa 3, para famílias que ganham entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, passou para R$ 350 mil (antes esse teto era de R$ 264 mil);
- O teto dos imóveis para faixa 1 e 2 do MCMV ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localização do imóvel.