Fechadas desde o início do segundo lockdown, as academias de ginástica reforçaram junto ao executivo estadual que querem a reabertura dos estabelecimentos. O Sindicato das Empresas de Condicionamento Físico do Estado do Ceará (Sindifit-CE) enviou ofício ao Grupo Técnico do Governo do Estado reforçando que as academias estão no limite das operações após mais de 30 dias de paralisação.
No início do mês passado, o prefeito de Fortaleza, José Sarto Nogueira (PDT), sancionou lei que inclui as academias no rol de atividades essenciais. Apesar da sanção, o decreto estadual de isolamento pode continuar restringindo a reabertura do setor para fins de controle da pandemia, conforme esclareceu o procurador da República no Ceará e membro do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus, Alessander Sales.
VEJA A LISTA COMPLETA COM O QUE FUNCIONA NO LOCKDOWN EM FORTALEZA:
- Indústria
- Construção civil
- Serviços de órgãos de imprensa e meios de comunicação e telecomunicação em geral
- Call center;
- Estabelecimentos médicos, odontológicos para serviços de emergência, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, clínicas de fisioterapia e de vacinação;
- Serviços de “drive thru” em lanchonetes e estabelecimentos congêneres;
- Lojas de conveniências de postos de combustíveis, vedado o atendimento a clientes para lanches ou refeição no local;
- Lojas de departamento que possuam, comprovadamente, setores destinados à venda de produtos alimentícios;
- Comércio de material de construção;
- Empresas de serviços de manutenção de elevadores;
- Correios;
- Distribuidoras e revendedoras de água e gás;
- Empresas da área de logística;
- Distribuidores de energia elétrica, serviços de telecomunicações;
- Segurança privada;
- Postos de combustíveis;
- Funerárias;
- Estabelecimentos bancários;
- Lotéricas;
- Padarias, vedado o consumo interno;
- Clínicas veterinárias;
- Lojas de produtos para animais;
- Lavanderias; e supermercados/congêneres
- Oficinas e concessionárias exclusivamente para serviços de manutenção e conserto em veículos;
- Empresas prestadoras de serviços de mão de obra terceirizada;
- Centrais de distribuição, ainda que representem um conglomerado de galpões de empresas distintas;
- Restaurantes, oficinas em geral e de borracharias situadas na Linha Verde de Logística e Distribuição do Estado;
- Praça de alimentação em aeroporto;
- Transporte de carga;
- Suspensão de atividades a que se refere o inciso I, do “caput”, deste artigo, não se aplica a bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres que funcionem no interior de hotéis, pousadas e similares, desde que os serviços sejam prestados exclusivamente a hóspedes;
- Durante a suspensão de atividades, o comércio de bens e serviços poderá funcionar por meio de serviços de entrega, inclusive por aplicativo, vedado, em qualquer caso, o atendimento presencial de clientes nas dependências do estabelecimento.
- Excetuam-se da vedação prevista no “caput”, deste artigo, as empresas que funcionam ou fornecem bens para a Zona de Processamento de Exportação do Ceará - ZPE, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP e o Porto do Pecém. § 7º
- Às instituições religiosas será permitido o atendimento individual para fins de assistência a fiéis;
- Às organizações da sociedade civil será permitida a continuidade de ações que tenham por objetivo a entrega individualizada de suprimentos e outras ações emergenciais de assistência às pessoas e comunidades por elas atendidas.
Apoio
A diretora do Sindifit-CE, Sasha Reeves, avalia que o Governo não direcionou apoio para incluir o setor na primeira fase da retomada da economia e que as academias estão em uma situação grave por não receberem apoio estadual e federal.
"O Sindifit tem trabalhado ativamente para dialogar com o Governo e negociar o retorno das academias. O ofício enviado foi mais uma das tentativas. Precisamos, juntos, seguir nessa luta até obtermos uma resposta positiva”, finaliza Sasha.