Primeira dose da vacina contra Covid-19 já foi aplicada em 80,43% da população indígena no Ceará

A expectativa do Governo Estadual é imunizar 20.028 indígenas aldeados no Ceará

Escrito por Redação ,
segunda dose já aplicada estão 14,53% (2.968 pessoas) da população indígena
Legenda: Segunda dose já foi aplicada em 14,53% (2.968 pessoas) da população indígena
Foto: Theyse Viana

Grupo prioritário na campanha de vacinação contra a Covid-19, os indigenas, no Ceará, já tiveram 80,43% da população imunizada com a primeira dose do imunizante. O percentual equivale a 16,4 mil pessoas. O dado é referente ao último dia 19 e consta no Vacinômetro, ferramenta do Distrito Sanitário Especial Indígena do Ceará (DSEI), que atualiza, diariamente, o total de indígenas vacinados.

A segunda dose já foi aplicada em 14,53% da população indígena (2.968 pessoas), segundo o Vacinômetro. De acordo com a Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), todas as 22 áreas indígenas no Ceará estão sendo visitadas regularmente pelas equipes municipais e estaduais de saúde. A meta é imunizar, inicialmente, 20.028 aldeados. 

Vacinação em territórios

Segundo a coordenadora Especial de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (Ceppir) da SPS, Martir Silva, inicialmente estão sendo vacinados os povos residentes nos territórios. Em seguida, serão imunizados os que moram em áreas urbanas, conforme as fases dos grupos em que cada um estiver inserido. “A vacinação acontece, paralelamente, em todos os 22 territórios indígenas, onde estão distribuídas 15 etnias”, diz.

Prioridade de vacinação

Conforme Martir, a prioridade de vacinação dos indígenas está fundamentada em critérios históricos e culturais, epidemiológicos e políticos. “Os indígenas, em sua maioria, vivem em comunidades isoladas, distantes de áreas urbanas, o que os torna mais suscetíveis às doenças que vêm de fora. Como convivem aldeados, muito próximos no trabalho na terra, no preparo de alimentos e no uso comum de utensílios e adereços, potencializam os riscos de contágios entre si, ainda mais em uma pandemia”, destaca a coordenadora

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