Ceará tem baixo risco na evolução da pandemia, diz Comitê Científico do Consórcio Nordeste

Segundo o boletim publicado nesta sexta-feira (18) pelo comitê, o número de novos casos evolui em menor taxa no Estado

Escrito por Redação ,
Legenda: Conforme o boletim do Comitê Científico, a testagem aumentou significativamente durante o último mês no Ceará.
Foto: Helene Santos

Embora a pandemia continue no Ceará, o Estado vem mantendo índices menores da Covid-19. De acordo com um boletim divulgado hoje (18) pelo Comitê Científico do Consórcio Nordeste, o Estado apresenta um baixo risco na evolução da pandemia

A avaliação foi feita considerando os dados até o dia 12 de setembro. Segundo o informe, o número de novos casos no Estado evolui em menor taxa. Já em relação às mortes provocadas pela doença, destaca-se que um pico de óbitos já ocorreu e há uma tendência de redução de óbitos diários para as próximas semanas. 

“A redução do número de contaminados e, principalmente, de óbitos provavelmente é consequência do que a classe médica e hospitais tenham aprendido com o avanço da pandemia em termos de medidas preventivas, tratamentos hospitalares e disponibilidade de leitos em UTIs”, ponderam os membros do Comitê, em sua análise. 

 

O desenrolar da epidemia no Estado, após o início das etapas de retomada gradual das atividades, também é demonstrado no boletim através de gráficos. De acordo com o comitê, as fases deixaram poucos sobressaltos na evolução dos expostos.  

“A testagem é um ponto positivo, e os modelos mostram números consistentes entre indivíduos testados e previstos”, aponta. Conforme o boletim, a testagem aumentou significativamente durante o último mês no Ceará. 

A reportagem entrou em contato com o comitê para esclarecer mais informações sobre os dados divulgados, porém, a assessoria informou que “não havia porta-voz disponível no momento”. 

Recomendações 

Em meio às considerações sobre a reabertura das escolas, o Comitê Científico apresentou recomendações para o “planejamento rigoroso e cauteloso da volta progressiva e escalonada às aulas”. Entre elas, está a capacidade de identificar, isolar e testar (preferencialmente com RT-PCR) qualquer pessoa na escola que apresentar sintomas, bem como seus contatos. 

Também foi citada a orientação-padrão de incorporar medidas de prevenção, como a medição diária da temperatura de todos os alunos, o uso obrigatório de máscaras, distanciamento físico e higienização das mãos. 

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