As mães de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que denunciaram a falta de atendimento multidisciplinar terão o acompanhamento dos filhos retomado, mas em clínicas diferentes, conforme a coordenadora das Regionais de Saúde da Prefeitura de Fortaleza, Aline Gouveia.
“Todas as regionais já estão preparadas”, assegura. A partir do preenchimento de um novo formulário, as mães serão encaminhadas para a unidade mais próxima de suas residências, podendo haver alterações à medida em que as vagas são ocupadas.
“Se a capacidade instalada da instituição chegar ao limite, a gente oferta outra instituição. Cada uma tem uma capacidade diferente. É levado em consideração o espaço físico e a quantidade de equipes que possui”.
Motivação
O Diário do Nordeste noticiou a interrupção dos atendimentos no Centro Integrado de Atendimento e Reabilitação (Ciar), no bairro de Fátima, e no Núcleo de Atenção à Infância e à Adolescência (Naia), do Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), a partir do relato de um grupo de mães, no último sábado (9). De acordo com elas, o serviço está parado desde o início de janeiro.
Ainda segundo Aline Gouveia, o “imprevisto” se deu porque o contrato do Ciar com a Secretaria Municipal da Saúde atingiu o limite máximo de aditivação imposto pela legislação. “Não é uma redução de repasses. O que houve foi que a instituição já aditivou as seis vezes permitidas”.
Já o HSM informou que está em andamento o processo para “contratação de novos profissionais”. O hospital, conduto, não informou o motivo da paralisação.