Tanto quanto “novo coronavírus”, “Covid-19” e vários outros termos que estão em evidência desde o início de 2020, a expressão “fake news” também segue como parte do dia a dia dos brasileiros. Se até antes do período de pandemia o termo se referia, normalmente, a contextos e declarações políticas, hoje há mais foco em questões de saúde pública. No caso da Covid-19, as fake news podem influenciar diretamente no comportamento das pessoas, agravando a situação de calamidade pública.
Dessa forma, saber se prevenir contra uma potencial fake news - e evitar propagá-la - é importante para não gerar problemas. Ou seja, tentar garantir que a informação recebida veio de uma fonte confiável, como portais de notícia com credibilidade, institutos de pesquisa, órgãos do governo com fontes científicas respaldando as informações, portais de checagem, entre outros.
Além disso, não é recomendável compartilhar informações recebidas via fontes duvidosas, como grupos de WhatsApp, sites sem referências, ou vídeos no Youtube com perfis sensacionalistas. Em abril de 2020, o próprio WhatsApp mudou suas configurações de compartilhamento de mensagens, limitando o encaminhamento para apenas um contato por vez, para reduzir o número de mensagens falsas divulgadas.
Em caso de recebimento de uma informação que pode ser considerada absurda, seja em formato de matéria, um print de site, ou mesmo um “meme” engraçado, buscar outras fontes para aquele dado é uma estratégia para reduzir os riscos de ser exposto a uma notícia falsa. O caráter sensacionalista é um dos aspectos predominantes das fake news.
Portais que se dedicam a checagem de fatos são boas fontes para descobrir se uma informação é verdadeira ou falsa. Alguns deles são:
Iniciativa local
No Ceará, o Governo do Estado lançou, em abril do ano passado, a agência Antifake CE. A iniciativa trabalha com checagem de dados, mediante o envio de dúvidas pela população. Segundo a agência, desde a criação, mais de 500 dúvidas já foram sanadas, com WhatsApp e e-mail sendo as principais fontes de acesso.
Os meses de maior demanda foram abril, maio e junho do ano passado, quando havia muitas dúvidas referentes à Covid-19 e formas de se proteger da doença. As principais demandas foram: dúvidas sobre medicamentos para tratamento precoce; boatos de que seriam multados condutores de veículos sem máscara; e fake news sobre lockdown sem confirmação oficial, informa a agência em nota.
Confira o trabalho da agência Antifake CE