A capital cearense tem apresentado resultados positivos no que se refere à redução no número de internações e óbitos por Covid-19. Dados do IntegraSUS mostram que, até a última segunda-feira (26), houve redução na taxa de ocupação dos leitos hospitalares em Fortaleza, que registrava 47,24% nas UTIs e 36,48% nas enfermarias, enquanto no dia 26 de junho, a ocupação era de 69,77% e 43,3%, respectivamente.
Ainda segundo o IntegraSUS, o último pico de casos confirmados de Covid-19 em Fortaleza foi no dia 1° de março deste ano, quando foram registrados 3.963 novos casos. Já no dia 25 de julho, apenas três casos foram confirmados.
Mais de 23 mil cearenses já morreram em decorrência da doença até a última sexta-feira (23). Assim como o número de casos, a quantidade de óbitos também vem em tendência de queda. No domingo (25), foram confirmadas apenas três mortes. O último pico de mortes ocorreu em 26 de março, com 145 confirmações.
Especialistas apontam que a adesão aos cuidados preventivos como uso de máscara, álcool em gel, higienização, além do isolamento social e o avanço da vacinação, não só em Fortaleza, como no Brasil, tem ajudado a diminuir tanto o número de casos, como internações e óbitos. No entanto, ainda não é o momento de relaxar nos cuidados.
“Não se pode abandonar as medidas gerais de proteção em nenhum momento, isso vale até mesmo para quem já tomou a segunda dose ou a dose única. O vírus ainda está circulando não só aqui na Capital, como no mundo todo e ainda há pessoas que ainda não se vacinaram”, reforça o médico infectologista Matheus Mota.
Até a última sexta-feira (23), Fortaleza já havia vacinado 52,3% da população com a primeira dose ou dose única, o que equivale a mais de 1.3 milhão de habitantes.
Ana Estela Leite, secretária de Saúde de Fortaleza, reforça ainda a importância de não faltar a vacinação e que o cenário da pandemia ainda é incerto. “Nossa orientação é para que as pessoas não percam o dia do seu agendamento. E em uma situação como a que vivemos no Brasil, que não tem uma regularidade do envio de doses pelo Ministério da Saúde, nem sempre podemos garantir retornar a vacinação para quem faltou”, completa a secretária.