O ano de 2021 foi histórico para o Fortaleza dentro e também fora de campo. Na noite da última terça-feira (26), o Conselho Deliberativo do clube aprovou, por unanimidade, as contas do exercício da última temporada, e o Tricolor registrou nada menos que o maior superávit da história do futebol cearense.
Ao todo, o Leão do Pici teve R$158.685.056,89 em receitas, com uma despesa total de R$143.384.452,25. O resultado então foi de superávit de R$15.300.604,64.
As demonstrações contábeis foram explanadas pelo diretor financeiro Maurício de Oliveira e o presidente do Conselho Fiscal, Marcos Almeida, apresentou o parecer do órgão. Conselheiros também tiveram espaço para suas considerações sobre o assunto.
O resultado demonstra uma grande evolução financeira para o clube, tendo em vista que, em 2020, o resultado foi de déficit de quase R$ 10 milhões.
Receitas
As principais fonte des receitas do clube foram as cotas televisivas por transmissões de jogos (R$ 54.533.112,57), performance (R$ 34.702.470,68) e participação em competição (R$ 18.976.311,15).
Muito disso se deve às ótimas campanhas que o clube fez na Série A do Campeonato Brasileiro (4º lugar) e na Copa do Brasil (chegando às semifinais).
Com sócio-torcedor, o apurado foi de R$ 14.080.081,60.
Despesas
Com mais receitas, consequentemente, o clube teve também mais despesas. O carro-chefe dos investimentos, por óbvio, foi o futebol, com custo de atividades esportivas ficando em R$ 106.789.420,94.
O total gasto com salários, encargos e benefícios a funcionários foi R$ 62.087.633,28, além de R$ 14.104.000,22 de direitos de imagem aos atletas.
Em aquisição de direitos econômicos, o valor investido foi de R$ 2.314.000,00, com mais R$ 2.827.244,42 pela cessão temporária de atletas por empréstimos.