Fortaleza aguarda R$ 1,7 milhão de venda da Júnior Santos no futebol japonês

Clube negociou os 25% que tinha do passe econômico do atleta com o Sanfrecce Hiroshima

A diretoria do Fortaleza vai receber 300 mil dólares (cerca de R$ 1,7 milhão) da venda do atacante Júnior Santos no futebol japonês. O jogador tinha 25% dos direitos econômicos vinculados ao clube e se transferiu em janeiro de 2021 do Kashiwa Reysol para o Sanfrecce Hiroshima, ambos do Japão.

No acordo, a diretoria tricolor negociou todo o percentual do passe e aguarda o pagamento do montante. A expectativa é que a receita milionária chegue aos cofres leoninos em abril. O Diário do Nordeste confirmou informação publicada pelo jornal O Povo.

Emprestado ao Yokohama Marinos no último ano, Júnior Santos foi um dos destaques da J-League (liga japonesa) ao marcar 13 gols em 23 partidas. Pelo Fortaleza, em 2019, foram 10 tentos em 27 jogos.

Valorização do jogador

O Fortaleza comprou 50% dos direitos econômicos de Júnior Santos por R$ 1 milhão no início de 2019. Em cinco meses, o clube vendeu metade do passe e recebeu R$ 2 mi na negociação com o exterior. Na época, o presidente Marcelo Paz ressaltou que o centroavante se valorizou em 400%.

"Nós compramos o Júnior Santos por R$ 1 milhão, com 50% dos direitos econômicos dele. Nessa negociação, nós vamos receber, pelo menos, R$ 2 milhões. Vai depender da variação do dólar quando for feito o pagamento que será no dia 31 de julho. A venda dele foi 1 milhão e 200 mil dólares. Só que, quando chegar o dinheiro, tem comissão dos empresários que fizeram a negociação, tem o dinheiro do Ituano e do Osvaldo Cruz que têm direitos econômicos. Só aceitamos a negociação com o mínimo de R$ 2 milhões para o Fortaleza. Compramos 50% por R$ 1 milhão e vendemos 25% por, pelo menos, R$ 2 milhões. Foi um ótimo negócio. Valorizamos 400% em cinco ou seis meses. Esse valor pode virar muito mais se ele for bem lá no Japão e houver uma outra venda", explicou o mandatário.

Logo, em números gerais, Júnior Santos rendeu R$ 2,7 milhões ao Fortaleza. O cálculo envolve o valor recebido nas transferências menos o investido na chegada ao Pici.

O cenário ressalta a importância de ter ativos no clube. Como fez uma aquisição, sem se tratar de um empréstimo, o Leão conseguiu lucrar mesmo quando o jogador está fora da instituição. A tendência é que o processo seja mais frequente nas transferências futuras.