O Floresta entrou com uma nova ação na Justiça contra o Ceará após o alvinegro não pagar a primeira parcela do acordo referente a venda do zagueiro Marcos Victor, para o Bahia. No acordo, acertado entre as partes, no final de janeiro, o Vovô deveria ter pago R$ 880 mil, até o dia 7 de fevereiro, mais cinco parcelas no valor de R$ 203.310,23 — que deveriam ser pagas durante todos os dias 7, até o mês de julho.
Acontece que, segundo apuração do Diário do Nordeste, confirmada pelo advogado do Floresta, Dr. Ricardo Lemos, o Ceará não efetuou o pagamento da primeira parcela do acordo, no valor de R$ 203 mil. Com isso, o Verdão moveu uma ação solicitando que o alvinegro pague, integralmente, o valor de R$ 1.317.806,45. O caso já está em tramitação na Justiça, que pode determinar a penhora dos bens do clube para que o valor seja pago.
Procurado pela reportagem, o Departamento Jurídico do Ceará se pronunciou no fim da tarde.
"Estamos renegociando. Devemos pagar a parcela vencida até sexta com o intuito de mantermos o acordo original, ou seja, o parcelamento anteriormente ajustado", disse Fred Bandeira, diretor jurídico do Ceará.
ENTENDA O CASO
Quando o Ceará vendeu o zagueiro para o Bahia no ano passado por R$ 3,9 milhões, o Verdão da Vila tinha direito a 40% dos direitos econômicos, enquanto o Ceará ficou com 60%. Um acordo entre Floresta e Ceará previa o repasse após o Vovô receber duas parcelas do Bahia: a 1ª em janeiro de 2023 e a segunda no próximo dia 31.
O Ceará deveria ter feito repasse referente à 1ª parcela, mas não fez no prazo, com isso, o Verdão entrou na Justiça no último dia 22 de janeiro solicitando o pagamento. No último dia 30, o Verdão havia conseguido uma liminar pedindo o bloqueio dos 40% que tem direito sobre a venda do zagueiro Marcos Victor do Ceará para o Bahia.
No acordo feito pelos clubes, no último mês de janeiro, o Ceará deveria pagar R$ 200 mil, até o dia 31 de janeiro, e R$ 680 mil, até o dia 7 de fevereiro. Além disso, o alvinegro deveria pagar, todo dia 7 de cada mês, o valor de e R$ 203.310,23. Essa última parte do acordo, que deveria ter sido paga no último dia 7 de março, não foi efetuada pelo Ceará, motivando assim, a nova ação movida pelo Verdão.
*Sob supervisão do editor João Bandeira Neto.