O Ceará iniciou um processo de reformulação interna na noite deste domingo (27) após a dolorosa eliminação do Campeonato Cearense contra o Iguatu, no sábado (26).
O técnico Tiago Nunes se manteve no cargo, mas o executivo de futebol do clube, Jorge Macedo, o auxiliar técnico Daniel Azambuja e o preparador físico André Volpe foram desligados da equipe alvinegra.
Após a dura derrota no Interior cearense, a cúpula alvinegra se reuniu na noite de domingo e decidiu uma série de atitudes a serem tomadas.
A saída de Tiago Nunes foi uma possibilidade, porém vencida internamente. Porém, os três nomes demitidos não escaparam do momento de reformulação que começa a ser executado. Não está descartado que outros profissionais e até atletas não continuem no Alvinegro.
Cobrança por contratações
Jorge Macedo era o nome mais criticado pela torcida do Ceará, tendo em vista o desempenho do clube no mercado de transferências. Ele ficou no clube por duas temporadas.
A profundidade do elenco é uma das principais críticas, já que quase 20 atletas deixaram o Vovô, enquanto apenas 8 chegaram.
Dos que permaneceram em Porangabuçu, vários outros atletas também têm visto o tom da crítica crescer, como o atacante Cléber, o zagueiro Lucas Ribeiro, que já chegou em controvérsia, além do volante Marlon.
Pressão total
Sem tempo para lamentar, o Ceará já tem um jogo importantíssimo na quarta-feira (2), às 19h. A equipe encara o São Raimundo (RR) fora de casa, pela Copa do Brasil, em jogo único valendo a passagem de fase. A equipe cearense tem a vantagem do empate.
Diferentemente do Cearense, que se sustenta apenas no aspecto histórico e de rivalidade local, a Copa do Brasil é um dos sustentáculos financeiros para a temporada, com premiações vultosas a cada confronto. Nela, o Vovô pretende chegar o mais longe possível e conseguir boa arrecadação.