Brasil pode enfrentar Estados Unidos no basquete masculino dos Jogos Olímpicos; veja cenários

Seleção brasileira avançou para as quartas de final após vencer o Japão

A seleção brasileira de basquete deve enfrentar os Estados Unidos nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris. Como melhor terceiro colocado na primeira fase da competição, o Brasil vai encarar a equipe com melhor campanha. Para garantir o primeiro lugar, os americanos precisam apenas de uma vitória diante de Porto Rico.

Até esta sexta-feira (2), a Alemanha tem a melhor campanha geral da disputa. O time venceu os três jogos disputados e tem 47 cestas de saldo. Já os Estados Unidos disputam o jogo contra Porto Rico, time com pior campanha geral, neste sábado. Com 43 cestas de saldo, a equipe americana precisa vencer com cinco de diferença para fechar a primeira fase como líder.

O regulamento da competição explica que os dois times com melhores campanhas enfrentam os dois melhores terceiros lugares. Brasil e Grécia, respectivamente, se classificaram nessa posição. 

O Brasil terminou em terceiro do Grupo B, com 4 pontos somados. Em três jogos, o time foi derrotado por França e Alemanha, e conseguiu vencer o Japão por 102 a 84, nesta sexta-feira (2). 

Se os americanos terminarem a campanha em segundo, seguirão como adversários da seleção verde e amarela. Pois, nas quartas de final, equipes do mesmo grupo não podem se enfrentar. É o caso da Alemanha, atual campeã mundial que estava no Grupo B, mesmo grupo da seleção brasileira. 

A equipe comandada por Aleksandar Petrovic só escaparia de um possível encontro com o “Dream Team” se a seleção de portorriquenha vencer o duelo. Assim, o Canadá assumiria o posto como segundo melhor colocado e enfrentaria os brasileiros. 

O último confronto da seleção brasileira contra o time principal dos Estados Unidos ocorreu na Copa do Mundo de 2019, na China. Os americanos venceram a partida por 89 a 73. Em Olimpíadas, o encontro ocorreu em 1996, em Atlanta, também com vitória dos norte-americanos por 98 a 75 nas quartas de final. Foi a melhor campanha do basquete brasileiro em Jogos Olímpicos, quando terminou a disputa em sexto lugar.