Conheça Bobi, o cachorro de 30 anos que se tornou o mais velho da história

Bobi mora em um vilarejo rural em Conqueiros, em Portugal. Ele foi reconhecido pelo Guinness World Records na última quarta (1º)

O cachorro Bobi, de 30 anos, foi reconhecido pelo Guinness World Records como o cão mais velho vivo no mundo e também como o mais velho da história na última quarta-feira (1º). Ele mora em um vilarejo rural em Conqueiros, em Portugal.

Bobi superou o recorde anterior de cão mais velho vivo, do chihuahua Spike, de 23 anos, após ter tido sua documentação reconhecida pela organização que publica o Livro dos Recordes. Ele também foi reconhecido como o cão mais velho da história, superando luey, um pastor australiano que viveu 29 anos e 5 meses entre 1919 e 1939.

O recordista é um legítimo Rafeiro do Alentejo, uma raça portuguesa de cães pastores. Sua expectativa de vida média seria entre 12 e 14 anos.

A idade de Bobi conseguiu ser comprovada graças aos registros veterinários que a família de seus tutores mantém desde que ele era um filhote. Nascido em 11 de maio de 1992, o cão teve sua documentação regularizada pelo Serviço Médico-Veterinário de Leiria meses depois.

A confirmação da idade também foi feita por meio da SIAC, uma base de dados para pets do governo português que é gerenciada pelo Sindicato Nacional dos Médicos Veterinários. Com informações do UOL.

História de Bobi

O cão mais velho do mundo quase morreu quando ainda era filhote, conforme contou ao Guinness Leonel Costa, hoje aos 38 e responsável por Bobi. Ele era um dos filhotes de uma das cadelas da família, Gira. Naquela época, Leonel lembra que seu pai não queria manter as crias por acreditar já ter animais demais.

"Infelizmente, era considerado normal pelas pessoas mais velhas que não podiam ter mais pets em casa enterrá-los em um buraco para que eles não sobrevivessem", disse.

Após o nascimento da ninhada, os pais de Leonel tiraram os filhotes de Gira, mas acabaram esquecendo Bobi. O cãozinho foi encontrado e cuidado às escondidas pela mãe de Leonel, até ser acolhido pela família.

Hoje, Bobi vive sua velhice de forma tranquila, brincando com outros quatro gatos no quintal da casa. Ele só se alimenta de comida humana molhada em água e curte descansar perto da lareira no frio.

"Bobi é especial porque olhar para ele é como se lembrar de pessoas que também foram parte de nossa família e infelizmente não estão mais aqui, como meu pai, meu irmão ou meus avós que já deixaram este mundo. Bobi representa estas gerações", compartilha seu tutor.