O jornalista Cid Moreira, que faleceu nesta quinta-feira (3) aos 97 anos, teve parte da vida pessoal exposta e a relação com os filhos prejudicada no último ano de vida. Ele teve três filhos, Rodrigo, Roger Moreira e Jaciara, que morreu em 2020 por conta de um enfisema pulmonar.
Com os dois filhos vivos, Cid Moreira travou batalha na justiça após uma ação movida pelos dois. O processo alegava que Fátima Sampaio Moreira, esposa dele, teria usufruído do patrimônio do jornalista de forma indevida.
Quem são os filhos de Cid Moreira?
Rodrigo é o filho mais velho do apresentador, fruto do relacionamento com Olga Verônica Radenzev Simões, com quem ele ficou casado de 1970 e 1972.
Após o fim da relação, ele conheceu Ulhiana Naumtchyk Moreira, com quem ficou por cerca de 20 anos. Juntos, os dois adotaram Roger, sobrinho dela, quando ele tinha cerca de 15 anos, em meados dos anos 1990.
Enquanto isso, Jaciara, filha de Cid que faleceu em 2020 após um enfisema pulmonar, foi fruto da relação dele com a primeira esposa, Nelcy Moreira. O filho de Jaciara, Alexandre, morreu aos 21 anos após um acidente de carro.
O jornalista já havia declarado o interesse em ser enterrado na cidade de Taubaté, onde nasceu e ao lado da primeira mulher, da filha e do neto.
Processo judicial
Nos últimos anos, a relação com os filhos vivos se complicou. A interdição do jornalista foi solicitada por Rodrigo e Roger em 2021, sob alegação de que ele mantinha relacionamento com Fátima desde 2000 e, nesse meio tempo, teria vendido 11 dos 18 imóveis de Cid. Além disso, ela foi acusada de transferir R$ 40 milhões para o exterior e ainda de mantê-lo em cárcere privado.
Roger, inclusive, chegou a publicar áudios para comprovar que a relação de Cid e Fátima começou enquanto ele ainda era casado com a mãe dele, Ulhiana Naumtchyk.
"Cid contratou a Fátima como jornalista para uma prestação de serviços, mas ficou claro que era outra coisa. A minha mãe descobriu, e a separação foi inevitável", declarou Roger.
Cid Moreira, no entanto, afirmou ter comprovado a sanidade mental na Justiça, reforçando que os filhos "erraram de maneira definitiva" por interesse financeiro. A disputa judicial foi arquivada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em 2023.