Príncipe Harry fala sobre mortes no Afeganistão, fantasia nazista e uso de cocaína em livro

A autobiografia do príncipe chega oficialmente às livrarias no dia 10 de janeiro

A autobiografia do Príncipe Harry, “Spare”, chega oficialmente às livrarias no dia 10 de janeiro, mas uma versão em espanhol foi colocada à venda na Espanha na quinta-feira (5), e trouxe várias revelações do membro da Família Real britânica. Em um trecho, por exemplo, Harry relata que matou 25 pessoas quando servia como piloto de helicóptero no Afeganistão. 

“Não era uma estatística que me enchia de orgulho, mas também não me deixou envergonhado. Quando me vi mergulhado no calor e na confusão do combate, eu não pensei naqueles 25 como pessoas. Eles eram peças de xadrez retiradas do tabuleiro, pessoas ruins eliminadas antes que pudessem matar pessoas boas”, disse ele.

Harry ainda revelou que consumiu cocaína em várias ocasiões, mas reforça que reportagens da imprensa sugerindo que ele era viciado em drogas eram falsas e que não gostava da experiência.

“Não era muito divertido e não fazia com que me sentisse especialmente feliz, como parecia fazer com todos os outros, mas eu me sentia diferente, e esse era o principal objetivo”, contou o príncipe, que ainda revelou que lhe ofereceram a droga pela primeira vez quando ele tinha 17 anos

Festa

O marido de Meghan Markle ainda relatou que ele foi encorajado pelo irmão, William, e por Kate Middleton a ir a uma festa à fantasia em 2005 usando uma braçadeira nazista. Na série da Netflix, “Harry & Meghan”, ele descreve o episódio como um dos “maiores erros da vida”. 

O príncipe também confessa no livro que ele e William pediram para o pai, o rei Charles III, não se casar com Camilla Parker-Bowles. Ainda assim, ele reforça que acabou desejando um casamento feliz para o pai e que ele e o irmão “têm alguma simpatia pela relação dos dois”. 

“Apesar da amargura e da tristeza que sentimos ao fechar mais um ciclo na história da nossa mãe, entendemos que isso era irrelevante”. 

No Brasil, o livro “Spare”, em português “O que Sobra”, será lançado pela editora Companhia das Letras, e já está em pré-venda, por R$ 74,90.