Mãe de MC Kevin responde Leo Lins após piada com morte de filho: 'humor com a desgraça dos outros'

Valquíria Nascimento usou as redes sociais nesta quinta-feira (17) para lamentar o episódio

A mãe do cantor MC Kevin usou as redes sociais nesta quinta-feira (17) para criticar o humorista Léo Lins, que resolveu fazer piada com a morte do artista. Kevin faleceu em maio de 2021, após cair do 5º andar de um hotel no Rio de Janeiro.

Nos Stories do Instagram, Valquíria Nascimento afirmou que não conseguia entender o motivo da piada com o momento trágico do filho. "Por que a pessoa quer fazer humor com a desgraça dos outros? Não entendo. Ridículo. Pergunta pra sua mãe o que ela acharia se alguém fizesse essa palhaçada falando de algum irmão, algum parente seu… Quer aparecer, coloca alguma coisa na cara, mas não fala das pessoas que já morreram… Presta atenção no que você fala", declarou.

A fala de Léo Lins foi dada durante um show dele em junho deste ano, no teatro Positivo, em Curitiba (PR). Agora, o vídeo começou a causar polêmica, mostrando o teor real da brincadeira com a morte de MC Kevin.

"Tá o pessoal no inferno, tá lá o diabo, o demônio, numa festa. Aí um fala: 'pô, por que tu deixou aquele cara lá entrar?'. 'Pô, eu fechei a porta, mas ele passou por baixo'. Aí aparece o MC Kevin todo achatado 'e aí? Pô cadê o funk? Solta o pancadão aí'", disse o humorista.

Além da piada com Kevin, Léo Lins também citou a morte de Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro. As declarações repercutiram de forma negativa nas redes sociais, com usuários afirmando que brincar com mortes não seria motivo de piada. 

MC Kevin

O funkeiro Kevin Nascimento Bueno, de 23 anos, conhecido popularmente como MC Kevin, morreu após cair do 5º andar de um hotel localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no dia 16 de maio de 2021. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde por volta das 21h45, segundo o G1.

inquérito policial que investigava a morte do cantor foi arquivado, segundo determinação da Justiça do Rio de Janeiro. O juiz Adriano Celestino Santos, responsável pelo caso, afirmou em decisão que não existiam indícios de conduta dolosa ou culposa no caso.